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Justiça

Mãe Grávida de Promotora de Vacina Contra Covid Recebe R$1,1 Milhão por Morte

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vacina, covid, imunizante, AstraZeneca;

Mãe, grávida de 23 semanas, falece após aplicação de imunizante contra covid, diante de danos morais, AVC hemorrágico; perícia médica, perícia qualificada.

Em um caso emblemático, a justiça brasileira decidiu indenizar a família de uma promotora de Justiça que faleceu durante a gestação, após tomar a vacina AstraZeneca contra a covid-19. O juiz Mauro Nicolau Junior, da 48ª vara Cível do Rio de Janeiro, determinou o pagamento de R$ 1,1 milhão em danos morais.

A promotora de Justiça Thais Possati, de 35 anos, tomou a dose da vacina em 23 de abril de 2021, e no dia seguinte, apresentou complicações graves que levaram a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico associado a trombose de seio venoso, resultando na perda do bebê e em seu falecimento. Essa tragédia foi o primeiro caso de falecimento de uma gestante brasileira em decorrência da vacina AstraZeneca. A família da vítima receberá R$ 400 mil para a mãe, R$ 400 mil para o espólio do pai e R$ 300 mil para o irmão.

Questões Legais E Consequências

Em meio à investigação sobre a vacina AstraZeneca, um caso ganhou destaque, destacando a responsabilidade e procedimento do laboratório. Após o ocorrido, a aplicação da vacina em grávidas foi suspensa pelo governo brasileiro, após o laboratório ter admitido que não realizou testes em gestantes. Um relatório médico detalha os problemas de saúde sofridos pela mãe e pelo bebê, apontando a vacina como causa dos danos. O processo n'0832570-61.2024.8.19.0001, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aborda a relação entre a aplicação do imunizante e os problemas de saúde que levaram às mortes. O magistrado observou que o laboratório tinha conhecimento do defeito dois meses antes da aplicação da vítima e, mesmo assim, optou por manter o imunizante no mercado, gerando o dever de indenizar. O caso levanta questões de responsabilidade civil objetiva e o não cumprimento do dever de informação qualificada.

A família recebeu uma indenização de R$1,1 milhão e a empresa AstraZeneca foi processada por danos morais e materiais, além de danos ao espólio do pai. A perícia médica confirmou a relação entre a aplicação do imunizante e as condições que levaram às mortes. O magistrado destacou que a empresa teve conhecimento do defeito dois meses antes da aplicação da vítima e, ainda assim, optou por manter o imunizante no mercado.

Fonte: © Direto News

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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