Justiça
Recuperação da Imcopa: bloqueio de R$ 171,5 milhões de ex-administradores
Administração de fachada levou à ação judicial por desvios, recuperação do patrimônio, bloqueio e cautelar, contabilizando o desvio, ações de responsabilidade, localização de veículos, aeronaves, embarcações e imóveis.
Após uma investigação relacionada ao desvio de dinheiro do Grupo Imcopa, a juíza de Curitiba determinou a recuperação de recursos bloqueando R$ 171,5 milhões. Essa medida visa reverter eventuais perdas e garantir o equilíbrio financeiro da empresa.
Em busca de uma solução eficaz para o problema, os especialistas em recuperação de empresa podem oferecer novas perspectivas. Com o objetivo de recuperação judicial e resolver o conflito de forma justa, a equipe de trabalhadores busca encontrar soluções viáveis para superar esse momento delicado.
Reconstrução da Realidade Após Recuperação
A recuperação da empresa Imcopa, um dos principais processadores de soja não transgênica do país, tem se tornado um processo complexo. O Grupo Imcopa, que detém 97% dos créditos devidos, buscou a recuperação judicial em meio a disputas e interferências, levando a uma longa batalha jurídica de liminares.
O Legado de Desvios na Administração
Um inquérito está investigando crimes cometidos pelos administradores da Imcopa, que teriam estabelecido uma administração de fachada e dilapidação patrimonial da empresa, envio de valores para o exterior e não pagamento de tributos. Uma auditoria privada contratada contabilizou o desvio de R$ 171,5 milhões, o que levou o Grupo Imcopa a pedir o bloqueio dos envolvidos cautelarmente.
Busca por Justiça e Transparência
O bloqueio é contra oito pessoas físicas e quatro pessoas jurídicas, as quais são acusadas de dilapidar o patrimônio da empresa. Ao analisar o caso, a magistrada definiu as alegações como graves e disse que serão analisadas minuciosamente quando do ajuizamento da ação de responsabilidade. A magistrada também destaca a importância de localizar o patrimônio da empresa para evitar que seja ocultado ou dilapidado.
Proteção do Patrimônio e Processo Principal
O bloqueio servirá para resguardar valores e evitar que o processo principal se torne inócuo. A juíza protocolou pedido de bloqueio de valores junto ao Sistema Sisbajud, além da indisponibilidade de veículos, aeronaves, embarcações e imóveis. O objetivo é proteger o patrimônio da empresa e garantir que o processo judicial seja realizado de forma justa e transparente.
Fonte: © Conjur