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Justiça

Polícia Federal investigará incêndio na casa do autor do atentado em Brasília.

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Polícia Federal

A PF investiga as explosões como ato terrorista, apurando se o chaveiro agiu sozinho ou recebeu apoio, em torno de uma casa onde ocorreram artifícios com explosivos, próximo da sede do Supremo, num ataque que ameaça a democracia instalada.

A polícia brasileira vem desempenhando um papel crucial na segurança do país, com suas forças de aplicação da lei trabalhando incansavelmente para manter a ordem e proteger a população. A Polícia Federal, em particular, é conhecida por suas investigações rigorosas e sua determinação em trazer os responsáveis para a justiça.

Na última semana, a Polícia Federal tomou conhecimento de um incêndio que ocorreu na casa do conhecido ativista Francisco Wanderley Luiz, que faleceu em circunstâncias trágicas em Brasília. O incidente aconteceu na noite de 13 de abril de 2023, quando Francisco Wanderley Luiz detonou explosivos na Praça dos Três Poderes. A Polícia Federal, em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, investigou o incêndio que aconteceu na casa de Francisco Wanderley Luiz em Rio do Sul, Santa Catarina, às 6h57. A Polícia Federal continua a trabalhar para esclarecer as causas do incêndio e todos os eventos que levaram à fatalidade de Francisco Wanderley Luiz.

Incêndio em residência: focos remanescentes controlados por bombeiros

A equipe de bombeiros realizou perícia no local e encontrou que o fogo havia destruído parcialmente a residência de 50 metros quadrados. A área foi isolada e os bombeiros realizaram perícia para apontar as causas do incêndio. O laudo deverá ser divulgado em alguns dias, com prazo máximo de 30 dias. De acordo com a corporação, uma mulher havia sido retirada da residência por populares e apresentava queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo.

Ela foi atendida, estabilizada na ambulância e conduzida ao pronto socorro do Hospital Regional Alto Vale pelos bombeiros. No local, os militares verificaram que o fogo já havia destruído parcialmente a residência. A equipe, então, controlou as chamas e fez o rescaldo, para apagar todos os focos remanescentes.

Panorama de uma explosão: homem tenta entrar com artefatos na Polícia Federal

Por volta das 19h30 de quarta-feira (13), o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiu França, tentou entrar com explosivos na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi abordado pelos seguranças do local. Vídeo das câmeras de segurança mostram o homem atirando os artefatos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte e, em seguida, acendendo um explosivo no próprio corpo. Além disso, foram encontrados artefatos explosivos na casa onde Francisco estava hospedado, há quatro meses, em Ceilândia, região administrativa a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília, e em um carro no estacionamento próximo de um prédio anexo da Câmara dos Deputados.

A Polícia Federal (PF) investiga as explosões como ato terrorista e apura se o chaveiro agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio. Francisco foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, cidade catarinense do Alto Vale do Itajaí, nas eleições de 2020. Em entrevista à TV Brasil, um de seus irmãos disse que ele estava obcecado por política nos últimos anos, participou de acampamentos em rodovias contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e estava com comportamento irreconhecível.

Missão de responsabilização: ministro do STF e presidente da Suprema Corte

Para o ministro do STF Alexandre de Moraes, o atentado teve como fonte de estímulo à polarização política instalada no país nos últimos anos e o ‘gabinete do ódio’, montado durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, também afirmou que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia.

Moraes foi escolhido por Barroso para ser o relator do inquérito que vai apurar as explosões. A escolha foi feita com base na regra de prevenção, pois Moraes já atua no comando das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Fonte: © Notícias ao Minuto

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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