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WTorre retorna aos galpões logísticos e vai investir R$ 1 bilhão na tese

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A incorporadora pretende construir 4 milhões de metros quadrados de galpões em regiões ignoradas pela Faria Lima, investindo R$ 1 bilhão.

O município de Cravinhos, localizado na região metropolitana de Ribeirão Preto, a cerca de 300 quilômetros da capital paulista, experimentou significativamente no ano de 2024 com a inauguração do centro de distribuição logístico de 38 mil metros quadrados.

Este centro de distribuição logístico foi um dos principais investimentos da região no ano de 2024, atraindo empresas de diversas cadeias de distribuição e armazém. Com a capacidade de abrigar até 2.500 metros cúbicos de carga, o empreendimento representa um grande avanço na logística regional. Além disso, a distribuição eficiente desse centro de distribuição contribui com a redução do tempo de entrega dos produtos aos consumidores, melhorando a logística reversa e minimizando os custos relacionados ao armazenamento em galpões externos. Sua expansão também trouxe oportunidades para os trabalhadores locais, proporcionando empregos estáveis em uma das indústrias mais importantes da cidade de Cravinhos.

Estruturação de Galpões Logísticos: O Desafio de Suprir a Demanda

A construção de um galpão logístico de 30 mil metros quadrados em São Paulo é uma tarefa ardua, pois a procura por espaços de distribuição é imensa e o mercado não consegue supri-la. A WTorre, uma incorporadora, está atenta a essa necessidade e está estruturando um projeto com um cheque de R$ 1 bilhão para construir galpões em diversas regiões do País, incluindo Porto Alegre, Curitiba, Recife, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. A ideia é ter pelo menos 50% do espaço locado para começar a construção e negociar anualmente os espaços para retroalimentar o caixa e reinvestir.

A WTorre vai usar capital próprio para os investimentos e não se alavancará para esses projetos logísticos. O CD de Cravinhos seguiu esse roteiro com o Mercado Livre, e antes mesmo de começar a ser desenvolvido, já estava vendido para o fundo imobiliário ALZR11, da Capitânia Investimentos e da Alianza Investimentos, por cerca de R$ 150 milhões. A WTLog vai explorar regiões mais distantes dos grandes centros, embora a demanda por espaços nesses locais seja menor. A maioria das empresas de desenvolvimento logístico disputa áreas próximas aos grandes centros.

Em São Paulo, por exemplo, a área locada por empresas como Amazon, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros da capital cresceu 18,5%, segundo a consultoria Binswanger. Quando se pega uma distância entre 30 quilômetros e 60 quilômetros, a expansão é de 21,6%. Mas há uma tendência de explorar outras regiões. A Cy Capital, gestora de fundos imobiliários que tem a Cyrela como controladora, por exemplo, captou recentemente para buscar terrenos de 100 mil m² para projetos de 40 mil m² a 50 mil m² nas cidades de Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

A Log, a empresa de galpões logísticos controlada pela família Menin, tem um plano agressivo de entregar 2,5 milhões de m² de área bruta locável (ABL) até 2028. Desse total, 40% já está no landbank da empresa. Cidades no Nordeste como Salvador, Fortaleza, Recife, Natal, João Pessoa e Maceió são as preferidas para receber os projetos. Para a WTLog, essa é uma estratégia de diferenciação. Todo o mercado logístico olha a demanda e a dominância dos e-commerces, mas eles enxergam oportunidades de atender a essas necessidades em outras regiões.

A construção de um galpão logístico requer uma logística complexa, envolvendo a gestão de logística, distribuição, armazém e galpão. O espaço de 115 mil m² em Cravinhos, por exemplo, será o centro de distribuição responsável por armazenar, embalar e enviar os produtos dos lojistas do Mercado Livre a partir do início de 2025. A WTLog está focando em projetos de 100 mil m² de área, com a expectativa de desenvolver cerca de 300 mil m² por ano. Serão investidos cerca de R$ 350 milhões por projeto, desde a compra do terreno até a construção da unidade.

A logística reversa é um aspecto importante da operação logística, pois envolve a recuperação de materiais e produtos usados. A WTLog está trabalhando para desenvolver uma logística reversa eficiente, para minimizar o impacto ambiental e social da operação. A empresa está investindo em tecnologia e inovação para melhorar a eficiência da logística e reduzir os custos. A construção de galpões logísticos é um desafio, mas a WTLog está confiante em sua capacidade de suprir a demanda e atender às necessidades do mercado logístico.

Fonte: @ NEO FEED

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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