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Petróleo: O mês termina com um valorização de até 1,94%

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Preços impulsionados por contratos-futuros, queda de estoques nos EUA e sinais de recuperação econômica na China, compensando diminuição de tensões geopolíticas.

O poder de petróleo impulsionou o mercado de contratos futuros do combustível, encerrando o pregão em alta e prolongando a recuperação observada na sessão anterior.

Essa tendência se deve parcialmente a uma queda no volume estocado de petróleo nos Estados Unidos. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (+Opep) monitora estes dados, considerando-os importantes para suas decisões sobre produção. Em abril, a Opep+ aumentou sua produção de petróleo em 2,5 milhões de barris por dia, o que superou as expectativas. A produção de petróleo nos EUA também aumentou, mas a demanda ainda é superior à oferta global, mantendo os preços do petróleo elevados.

Preços do petróleo mantêm alta em meio a incertezas geopolíticas

A possibilidade de adiamento no aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) continua a impulsionar os preços do petróleo. A Bolsa Intercontinental (ICE) registrou um aumento de 0,84% na cotação do barril de petróleo tipo Brent para dezembro, encerrando o dia em US$ 73,16. Já a Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) viu o petróleo WTI para o mesmo mês subir 0,94%, a US$ 69,26 por barril.

O relatório semanal de estoques de petróleo nos Estados Unidos apresentou uma queda de 2,7 milhões de barris no volume de gasolina na semana passada, enquanto os estoques de óleo cru recuaram 500 mil barris. Isso levou o mercado a considerar a possibilidade de uma recuperação na demanda por energia nos EUA, o que, por sua vez, deu fôlego aos preços do petróleo, ainda que em magnitude contida.

O mês foi de altos e baixos para o petróleo, após a ação militar israelense contra o Irã moderada, o temor de interrupção da produção do óleo na região diminuiu, e os preços do Brent caíram de US$ 76 por barril para US$ 70 por barril antes de se recuperarem para US$ 72 o barril. No entanto, os riscos de uma resposta iraniana permanecem, como destacam os analistas do Citi.

Os mercados agora se concentram em três principais impulsionadores nas próximas semanas: as eleições nos EUA, com Donald Trump potencialmente pessimista em relação aos preços do petróleo, enquanto Kamala Harris está em relativo status quo, reunião da liderança chinesa, com pacote de estímulo provavelmente tendo um impulso limitado à demanda por petróleo, e reunião da OPEP+, com nosso cenário base esperando um atraso na redução gradual para o ano que vem.

Pesquisa feita pelo Wall Street Journal com bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley e J.P.Morgan mostra que a previsão mediana é de que o Brent deva operar, em média, em US$ 76,50 por barril no quarto trimestre deste ano, enquanto a média do preço do WTI no mesmo período ficou em US$ 72,14 por barril. A demanda por petróleo é um fator crucial para a estabilidade dos preços, e qualquer mudança nesse cenário pode ter um impacto significativo no mercado.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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