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Finanças

Gallipoli e Selic: um par em desacordo

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Diretor do BC prevê cenário com real desvalorizado, mercado de trabalho crescendo mais do que imaginado, taxa de juros alta e queda rápida do desemprego, impactando funcionamento do mercado.

O diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, anunciou que o Banco Central irá manter as taxas de juros elevadas para combater a inflação, uma vez que o real permanece desvalorizado. A decisão de manter a taxa de juros alta é uma medida para evitar que a inflação bola, mantendo a estabilidade econômica.

De acordo com Gabriel Galípolo, o cenário atual do mercado de trabalho, que é mais apertado e cresce mais do que se imaginava, é um dos principais motivadores para a decisão de manter a taxa de juros alta. Além disso, a Selic ainda é uma das principais ferramentas para controlar a inflação e manter a estabilidade econômica no país, mesmo com o mercado de trabalho mais apertado. A expectativa é que a taxa de juros alta volte a cair nos próximos meses, mas por enquanto, a Selic continua alta.

Desemprego em queda: um sinal positivo para a economia

Em um almoço de encerramento do ano na Federação Brasileira de Bancos, o executivo Selic ressaltou que o país alcançou um novo recorde mínimo de desemprego. O cenário econômico apresentou uma queda mais rápida do que a projetada em termos de desemprego. Essa tendência de queda rápida em desemprego não foi vista anteriormente, ressaltando o mercado e o trabalho como setores sinergéticos.

O executivo destacou que a taxa de desemprego no país foi de 6,2% no trimestre móvel encerrado em outubro. Esse percentual é o menor de toda a série histórica iniciada em 2012, demonstrando o funcionamento estável da economia. Selic mencionou que a inflação corrente acima da meta e a inflação de 12 meses acumulada acima da banda superior da meta são fontes de incômodo para o Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, as expectativas desancoradas também geram desconforto, acrescentou. ‘A função de reação e a atuação do Banco Central (BC) para começar a elevar juros é uma resposta na tentativa de fazer ancoragem e persecução da meta’, afirmou.

Ele comentou ainda que as reuniões da autoridade monetária com o Executivo ‘são sempre para que o BC possa trazer uma leitura sobre o que está acontecendo no mercado‘. O trabalho e o desemprego são elementos protagônicos para a taxa de juros na economia. A queda do desemprego e o funcionamento estável da economia são indicadores de que a Selic está desempenhando um papel importante na manutenção da estabilidade econômica.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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