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G20 vive sob sombra de Trump e alerta sobre o auge da crise do multilateralismo.

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A fragmentação reduziria a força do G20, pautando a agenda internacional, especialmente após o Acordo de Paris, agora pode piorar com a dissidência e arranjos bilaterais, como modelo da Argentina, presidida pela cúpula do Clima 19.

Com a posse de Donald Trump no poder, o multilateralismo passou a ser um conceito cada vez mais questionado, tornando-se um motivo de preocupação para muitos países que defendem a importância de um encontro como o G20 para discutir temas como a economia global. Nesse contexto, a reunião no Rio de Janeiro, no final de 2018, foi vista por muitos como um dos últimos momentos do multilateralismo antes da ascensão de Trump ao topo da hierarquia política mundial.

Após a morte do multilateralismo, o cenário internacional ficou cada vez mais desafiador. A crise global que se seguiu à pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021 reforçou a importância da cooperação internacional e da legitimidade do G20. O Brasil, que presidiu o encontro em 2018, teve a oportunidade de reafirmar sua posição como um dos principais líderes no processo de reestruturação do multilateralismo no pós-Tramp, fortalecendo o multilateralismo como um vetor essencial para a cooperação internacional.

## Reconstrução do multilateralismo no cenário global

Em um período de crise, a legitimidade do multilateralismo é questionada, especialmente quando países como os Estados Unidos demonstram uma postura refratária em relação a arranjos multilaterais. No contexto do G20, essa postura se reflete na dificuldade em alcançar consensos, com a cúpula frequentemente terminando sem uma declaração final unânime.

## A cúpula do G20 como um espaço para a diplomacia

A cúpula do G20 é um espaço importante para a diplomacia, onde líderes de países importantes se reúnem para discutir questões globais. No entanto, a inflexibilidade dos Estados Unidos em relação a compromissos multilaterais pode criar obstáculos para a adoção de declarações finais. Em alguns anos, a cúpula terminou sem consenso, com os líderes se comprometendo apenas a apoiar metas do Acordo do Clima de Paris, mas com um parágrafo separado expressando a dissidência dos EUA.

## O modelo 19 + 1 e a busca por um consenso

O modelo 19 + 1, utilizado em algumas cúpulas do G20, visa estabelecer um consenso entre os países. No entanto, a presença de um país aparte, como os EUA, pode dificultar a adoção de declarações finais. A crise do multilateralismo se reflete na necessidade de um parágrafo de dissidência para abordar as diferenças entre os países.

## A dissidência da Argentina e a crise do multilateralismo

A dissidência da Argentina em temas como gênero, taxação de bilionários e agenda 2030 pode ser um indício de que o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso. Isso pode se refletir na incapacidade de os países chegar a um acordo, especialmente com a presença de países refratários a arranjos multilaterais.

## A importância do Acordo de Paris e do modelo de trabalho de convencimento

O Acordo do Clima de Paris é um dos principais temas discutidos no G20. No entanto, a dissidência dos EUA em relação ao Acordo pode dificultar a adoção de declarações finais. O modelo de trabalho de convencimento, utilizado por líderes como Emmanuel Macron, pode ajudar a estabelecer um consenso, mas a crise do multilateralismo pode dificultar a adoção de acordos.

## A perspectiva para o futuro do multilateralismo

A perspectiva para o futuro do multilateralismo é questionada, especialmente com a presença de países refratários a arranjos multilaterais. A dissidência da Argentina pode ser um indício de que o G20 pode voltar a seu modelo sem consenso. No entanto, a importância do multilateralismo para abordar questões globais, como a crise do clima, pode levar a uma busca por um consenso. O modelo de trabalho de convencimento pode ser uma ferramenta importante para estabelecer um consenso, mas a crise do multilateralismo pode dificultar a adoção de acordos.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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