Finanças
, qual escolher com as novas regras da Caixa para financiamento de imóveis?

Instituição alterou valor máximo de crédito com recursos da poupança, percentuais do SAC e da Tabela Price, sistema de amortização constante, valor financiado, saldo devedor, parcela fixa.
O governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal, implementou alterações nas regras para contratação de crédito imobiliário, visando regular o mercado de financiamento e oferecer maior segurança aos consumidores. As novas regras da Caixa Econômica Federal passaram a vigorar.
Com essas modificações, é possível que os empréstimos sejam mais eficientes e menos onerosos para os consumidores, mas também é fundamental que os cidadãos estejam atentos ao mercado de crédito e ao mercado de financiamento para evitar maus negócios. E o crédito passou a ser mais adequado para a população, com créditos hipotecários, com juros mais baixos. Além disso, essas novas regras visam garantir o acesso às habitações para os brasileiros, reduzindo a concentração de imóveis em mãos de poucos investidores. É agora mais fácil obter crédito, com condições mais favoráveis.
Novas regras de crédito para imóveis: o que muda
Quando a hora é de financiar um imóvel, o crédito é a palavra de ordem. Com as novidades que mexem diretamente no bolso do comprador, é preciso saber como escolher entre as modalidades de financiamento. A Caixa, por exemplo, mudou as regras, afetando diretamente o valor do crédito concedido. Agora, o banco só vai financiar até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Antes, era possível financiar até 80%.
Já pelo sistema Price, a fatia cairá para 50%, de 70% até então. O que isso significa? Ambas são modalidades de amortização da dívida, usadas para reduzir o valor financiado inicialmente, chamado de principal. Tanto o SAC quanto a Tabela Price reduzem o saldo devedor, parcela a parcela, para que ele fique menor e incorra menos juros sobre ele. A diferença está na forma e rapidez de amortização.
Crédito: qual sistema escolher?
É preciso saber como cada tipo de amortização funciona. No SAC, as parcelas serão maiores no início do financiamento e menores ao final. A vantagem desta modalidade é a possibilidade de economizar no longo prazo, pois a amortização é constante. Com isso, é possível obter um menor custo total do financiamento.
Já na Tabela Price, há a vantagem da previsibilidade no valor da parcela, que é mais baixo no início e as parcelas são fixas ao longo de todo o financiamento. É indicada para quem quer parcelas constantes e consegue pagar o financiamento em um prazo maior.
Crédito: como a Caixa está mexendo no mercado
Pelos novos regras da Caixa, quem contratar o financiamento usando o Sistema SAC, em que a prestação cai ao longo do tempo, terá que dar valor de entrada maior: a entrada sobe de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumenta de 30% para 50%.
O mercado de crédito imobiliário está mudando rapidamente, e essas novas regras da Caixa estão afetando direta e indiretamente os compradores de imóveis. É preciso entender como essas mudanças podem afetar o valor do crédito que você pode obter, e como escolher entre as diferentes modalidades de financiamento.
Crédito: como a escolha do sistema afeta o valor do crédito
Com as novas regras da Caixa, onde o foco está na redução de juros para financiamentos mais curtos, o SAC tende a ser uma escolha atrativa para quem prioriza a economia a longo prazo. Já a Tabela Price, que tem uma amortização menor no início e mais juros e que o saldo devedor diminui mais lentamente, pode ser interessante para quem precisa de maior segurança no valor da parcela mensal.
É importante lembrar que as taxas de juros, valores de seguro e demais taxas que irão compor o Custo Efetivo Total também devem ser consideradas. Além disso, é preciso ter atenção redobrada na leitura dos contratos, para estar ciente sobre todas as regras depois das alterações introduzidas pela Caixa Econômica Federal.
Crédito: como simular e escolher o melhor sistema
A orientação é fazer uma simulação nos diferentes cenários para entender qual melhor se adequa ao perfil financeiro do comprador. Além disso, é preciso considerar os valores de seguro e demais taxas que irão compor o Custo Efetivo Total, que permite comparar o impacto financeiro de cada modalidade. Com essas informações, você pode tomar uma decisão informada sobre qual sistema de crédito é melhor para você.
Fonte: @ Valor Invest Globo