Finanças
Dólar e EWZ em alta no mercado financeiro.
O ETF avança junto com recibos de ações brasileiras, incluindo Vale, Petrobras e Itaú, que também estão subindo na bolsa da B3. O MSCI Brazil, índice de ações brasileira, acompanha a tendência com ADRs e ETF.
O índice MSCI Brasil é o principal referencial para o fundo de índice EWZ. Este investimento busca replicar o desempenho do índice MSCI Brasil, considerado um termômetro do mercado brasileiro, especialmente em dias em que a bolsa brasileira não opera. Isso ocorre pois a carteira do fundo de índice EWZ abrange ações que correspondem a mais de 80% do valor de mercado das corporações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, B3.
Em dias de alta, o EWZ acompanha as oscilações positivas do mercado, enquanto em dias de baixa, o EWZ tende a não acompanhar as oscilações negativas do mercado. Isso ocorre pois o EWZ é projetado para replicar o desempenho do índice MSCI Brasil, que é considerado um termômetro do mercado brasileiro. Em 19 de março de 2020, a B3 identificou e interveio em várias operações suspensas na bolsa. O EWZ é um exemplo de como um fundo de índice pode ser afetado por eventos como esses. O investidor pode usar o EWZ como um _indicador_ do mercado brasileiro, especialmente em dias em que o mercado não opera. Com um _peso_ de mais de 80% no mercado, o EWZ é uma opção para quem deseja acompanhar o desempenho do índice MSCI Brasil.
Dólar Avança, Bolha de Risco é Desinflada
Na última segunda-feira, antes do início do recesso de Natal, o mercado financeiro brasileiro enfrentou uma reversão na tendência de queda, com a bolsa registrando uma perda de 10% ao longo do ano. No entanto, na sequência, com uma baixa volatilidade e um período de negociação mais curto em Nova York, investidores começaram a colocar suas apostas em recibos de ações brasileiras de renome, como o Vale, a Petrobras e o Itaú, os quais, juntamente com o EWZ, avançam em meio a um cenário de incerteza.
A bolsa americana encerra suas operações à meia-noite, horário de Brasília, e o dólar segue a tendência de valorização em relação à maioria das moedas de parceiros comerciais americanos, como o DXY, o índice que mede essa relação cambial, indicando uma tendência de fortalecimento da moeda americana. Este aumento do valor da moeda se intensificou na semana passada após o Banco Central dos Estados Unidos (EUA) e o Federal Reserve (Fed) indicarem que apenas dois cortes de juros estão previstos, o que, para muitos, não é suficiente para frear o mercado de ativos altamente valorizados.
A decisão do Fed foi motivada pelas incertezas políticas, como a volta do presidente Donald Trump à presidência, que podem levar a pressões inflacionárias, como a imposição de novas tarifas para bens importados e a deportação de imigrantes, o que pode aquecer o mercado de trabalho e encarecer os produtos. Isso, por sua vez, levou a uma reorientação de investimentos para a renda fixa americana, considerada a mais segura do mundo e que volta a ter taxas mais atraentes.
Fonte: @ Valor Invest Globo