Saúde
A relação entre obesidade e câncer: como a doença cresce em pessoas obesas.
A obesidade aumenta o risco de câncer no Brasil, doença crônica que atinge 26% da população, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
O desenvolvimento de câncer de mama e outros tipos de tumores é mais comum em casos de pessoas obesas, o que tem sido observado em estudos médicos recentes. Além disso, a obesidade é considerada uma das maiores ameaças à saúde pública no Brasil e no mundo, afetando cerca de 41 milhões de brasileiros. Esse número é representado por aproximadamente 26% da população, de acordo com dados recentes.
A relação entre obesidade e câncer de mama é complexa e multifacetada. O excesso de peso pode levar a um aumento no risco de desenvolver diversos tipos de tumor, incluindo o câncer de mama. Além disso, a obesidade também está relacionada a outros problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, o que pode ainda mais aumentar a chance de desenvolver câncer de mama. A obesidade é um fator de risco significativo para o câncer de mama e outros tipos de tumor. Portanto, é fundamental que as pessoas estejam cientes desse risco e trabalhem para manter um peso saudável.
Estudos alarmantes: obesidade pode levar a 41% de brasileiros a desenvolver câncer
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a obesidade, um problema de saúde crônica, pode levar a um aumento significativo no risco de desenvolver diferentes tipos de câncer. Até 2035, 41% dos brasileiros podem ser afetados, destaca a World Obesity Federation (WOF), reforçando a necessidade de discutir os impactos dessa doença. Obesidade é considerada uma das maiores ameaças à saúde pública no Brasil e no mundo, de acordo com especialistas.
Obesidade: uma porta para o câncer
Entre os riscos associados ao excesso de peso, a relação com o câncer é uma das mais preocupantes. A OMS destaca que 10 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de diferentes tipos de tumores malignos. A médica nutróloga, Dra. Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil, enfatiza que a ajuda profissional é a forma mais efetiva de tratar a obesidade, envolvendo prática regular de atividade física, reeducação alimentar, acompanhamento psicológico, medicação e cirurgia bariátrica.
Excesso de peso e câncer: um vínculo perigoso
O excesso de peso, além de estar associado a diversos problemas de saúde como diabetes, pressão alta, asma, gota, dor de cabeça, aumento de colesterol, sobrecarga do sistema ósseo e articular, ainda leva a uma pior resposta ao tratamento desses cânceres, mais casos de mortalidade, complicações e maior toxicidade, explica a especialista. O câncer no Brasil é um problema de saúde pública, com estudos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontando que o excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de 13 tipos de câncer.
Tipos de câncer associados à obesidade
Entre os tumores associados à obesidade estão o de mama, que está entre os mais diagnosticados no país, além de outros como o de esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo e possivelmente associado aos de próstata (avançado), mama (homens) e linfoma difuso de grandes células B.
Cirurgia bariátrica: uma opção de tratamento
Segundo o cirurgião bariátrico e presidente da ONG Obesidade Brasil, Dr. Carlos Schiavon, a cirurgia bariátrica altera diversos aspectos da vida dos pacientes e deve ser avaliada como opção de tratamento. O primeiro aspecto é a própria relação com a comida, já que os pacientes passam a comer porções menores e alimentos menos calóricos e mais saudáveis. A perda de peso facilita a prática de atividade física, que era difícil de ser realizada antes da cirurgia e muitas vezes acompanhada de dores.
Fonte: @ Terra