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Finanças

Tesouro Direto: Desvendando a Ligação entre Taxas e Preços

Publicado

em

rentabilidade, juro, preço, inflação, risco

Taxas no Tesouro Direto dependem das expectativas de Selic e inflação futura.

Os investidores brasileiros estão buscando alternativas para garantir a estabilidade e a rentabilidade de seus investimentos em meio à alta inflação e ao aumento dos juros. Nesse contexto, os títulos do Tesouro Direto Prefixado são uma opção atraente para aqueles que buscam uma renda fixa segura e superior a 12% ao ano. Esses títulos oferecem um retorno mais alto do que as taxas tradicionais, tornando-os uma escolha preferida para quem busca maximizar o preço de seus investimentos.

Além disso, as taxas do Tesouro IPCA+ superam os 6% de rentabilidade real, o que significa que os investidores podem contar com um retorno mais estável e ajustado à inflação. No entanto, é importante lembrar que a rentabilidade das taxas pode variar ao longo do tempo, e o próprio Tesouro Nacional retira das opções prefixadas e atreladas à inflação quando o retorno fica volátil. Esse movimento é realizado ao longo dos dias úteis, o que pode afetar a rentabilidade dos investimentos. Além disso, é fundamental considerar o risco de flutuação dos juros e sua influência nos investimentos, garantindo que o investidor esteja preparado para possíveis mudanças no mercado.

Explicando a Influência das Taxas Sobre os Investimentos

A rentabilidade de investimentos pode ser afetada por vários fatores, mas a taxa de juro é um dos mais importantes. Diana Borges, uma renomada professora de Finanças da USP, explica que no início do ano, a taxa real do IPCA+ era de cerca de 5,5%, um valor considerado baixo. No entanto, isso ocorreu devido a uma taxa de inflação alta, o que impulsionou a rentabilidade dos investimentos.

Já em tempo mais recente, a inflação caiu, mas a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, não acompanhou a queda na mesma proporção. Isso resultou em taxas reais mais altas para o Tesouro Direto. ‘A taxa básica de juros da economia brasileira está menor do que no início do ano, mas a diferença entre ela e a taxa de inflação aumentou’, explica a professora. ‘Isso significa que os investidores precisam pagar mais para adquirir títulos prefixados e pós-fixados.’

A taxa oferecida no Tesouro Direto também está relacionada às expectativas do mercado sobre a Selic e a inflação no futuro. ‘A taxa prefixada reflete em parte a expectativa do mercado para a inflação, e havia uma inflação esperada, que mudou por conta dos últimos acontecimentos do cenário’, afirma Diana Borges. ‘Se o mercado espera uma inflação mais alta, a rentabilidade [do prefixado] tende a subir para compensar perda do poder de compra.’

Além disso, a taxa predeterminada do Tesouro IPCA+ é muito influenciada pela expectativa de inflação e de Selic no futuro. ‘Se a inflação esperada aumenta, a taxa do IPCA+ tende a subir, uma coisa é ligada à outra’, explica a professora. ‘Da mesma forma, se a expectativa de Selic cai, a taxa do IPCA+ também tende a cair, ainda que não na mesma proporção.’

A política fiscal do governo também afeta as taxas oferecidas pelo Tesouro Direto. ‘A saúde fiscal vai impactar diretamente a expectativa dos investidores e pode gerar preocupações sobre a capacidade do governo honrar suas dívidas no futuro’, diz a professora. ‘Isso pode resultar em taxas mais altas para os investimentos, pois os investidores passam a exigir uma taxa mais alta para compensar o risco.’

Já a oferta e demanda pelos títulos também causa oscilações nas taxas. ‘A oferta e demanda pelos títulos também causa oscilações nas taxas’, afirma Diana Borges. ‘Quando há uma alta demanda por títulos, as taxas tendem a subir, e quando há uma oferta excessiva, as taxas tendem a cair.’

A relação entre preços e taxas também é importante. ‘Quando as taxas disparam, é uma boa notícia para novos investidores, que aproveitam a oportunidade para comprar novos títulos a taxas atrativas’, explica a professora. ‘Enquanto os clientes que já compraram os papéis, ao fazer o resgate antecipado, precisa ponderar o preço do papel, que está em queda.’

Mas essa perda só acontece se o resgate for feito imediatamente. ‘Se o investidor faz o resgate antecipado no momento de alta dos juros, o retorno acumulado durante esse tempo não é perdido’, afirma Diana Borges. ‘O ganho acordado no momento da compra, no entanto, só é realizado se levar o papel até o vencimento.’

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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