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Finanças

Riscos Geopolíticos: O peso que balança as bolsas europeias

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Balanços trimestrais ajudaram a aliviar o movimento negativo, especialmente no setor de tecnologia e financeiros, com destaque para agentes que operam em mercados emergentes, onde a moeda desempenhou um papel importante, enquanto o setor automotivo apresentou resultados abaixo do esperado.

As bolsas europeias encerraram a sessão desta quarta-feira em queda, uma das mais significativas desde a crise russa-ucraniana, e em mais um dia em que os risco geopolítico e a incerteza sobre a evolução da situação em torno da Ucrânia pesaram para os mercados da região.

Os investidores permanecem ansiosos com os desenvolvimentos internacional, desde a Ucrânia até a política global, e a percepção de que a crise terá impacto a longo prazo na economia e nos mercados de recursos. As ações de empresas de petróleo e gás perderam largamente, refletindo a preocupação de que a disputa pode afetar a oferta de recursos. Além disso, a instabilidade externa aumentou o risco político para os governos da região, tornando mais desafiador para eles lidar com a crise.

Nível de tensão geopolítico persiste, mas índices são mantidos estáveis

Ainda que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, tenha enfatizado ontem que o país não deseja um conflito nuclear, o temor dos agentes financeiros em relação ao risco geopolítico não se dissipou completamente. Os agentes financeiros persistem no seu alerta, apesar das declarações de Lavrov. Nesta quarta-feira, o desempenho dos índices acionários foi mantido estável, graças em parte aos resultados trimestrais das companhias. O índice pan-europeu Stoxx 600 permaneceu praticamente estável, com uma variação negativa ligeira de 0,02%, aos 500,59 pontos. O índice alemão DAX exibiu retração de 0,29%, aos 19.004,78 pontos, enquanto o britânico FTSE caiu 0,17%, a 8.085,07 pontos e o francês CAC recuou 0,43%, aos 7.198,45 pontos.

O principal orientador das bolsas europeias foi o sentimento em relação às tensões geopolíticas na região, que persiste como uma grande preocupação. Os balanços trimestrais das companhias foram capazes de aliviar as perdas. No ranking do Stoxx 600, o melhor desempenho veio da britânica de software Sage. A Sage apresentou números trimestrais que reforçaram a confiança no potencial da empresa a longo prazo. As ações da Sage subiram 17,87%. Com a ajuda da Sage, hoje o índice setoriais do Stoxx 600 com melhor desempenho foi o de tecnologia. No entanto, o setor automotivo foi penalizado, em dia de anúncio de corte de 4.000 empregos pela Ford na Europa. A Volkswagen teve queda de 1,35%, enquanto a Renault perdeu 2,24%. A preocupação com o conflito na região também afetou setores de turismo e entretenimento.

Os agentes financeiros se mantiveram de olho nas nomeações do novo governo Donald Trump. As expectativas pelo novo mandato do republicano podem explicar a valorização mais forte do dólar nesta sessão. O euro caiu perto de 0,75% ante o dólar perto do fechamento dos mercados, enquanto a libra recuava 0,37%. Os maiores impactos, no entanto, vinham de moedas de mercados emergentes na região, com o dólar subindo 1,14% contra o florim da Hungria, 0,80% ante o zloty polonês e 0,78% ante a coroa tcheca.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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