Finanças
Otimismo para a Mudança Social: Lula Protege os Mais Humildes com Pacote de Corte de Gastos, Incluindo Isenção de IR para Quem Ganha Até R$ 5 Mil

O presidente do PT ironizou a reprovação dos banqueiros, afirmando que é legítimo cobrar renda das pessoas mais ricas e cobrar renda dos moradores de rua, comparando a situação aos fundos de investimento, onde quem morre mais é o pobre.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou um otimismo contagiante com a apresentação do pacote de corte de gastos do governo, uma iniciativa que promete trazer benefícios significativos à população. A equipe econômica do governo trabalhou incansavelmente para apresentar uma proposta que atenda às necessidades de todos os brasileiros, mostrando um claro esforço em direção ao otimismo.
Lula ressaltou a importância de uma proposta como essa, citando a isenção do Imposto de Renda para todos os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil como um exemplo de como o governo está comprometido em trazer esperança aos brasileiros. Ao mesmo tempo, o presidente reconheceu que a positividade e o optimismo devem ser acompanhados de uma abordagem sensata e responsável, como a apresentação de um pacote de corte de gastos que não perca de vista a realidade econômica do país. Com essas atitudes, o presidente Lula está ajudando a criar um ambiente de otimismo que inspira acreditar no futuro do Brasil.
Otimismo nos tempos de incerteza
Em meio a uma realidade marcada por desafios, o presidente Lula expressou um tom otimista em seu discurso recente. ‘Estou muito otimista com o que vai acontecer neste país. E, fiquei mais otimista com o lançamento do programa que nós anunciamos agora: desde a isenção para quem ganha até R$ 5 mil até a tentativa de a gente moralizar os benefícios públicos, porque nem tudo é correto.Mas, sobretudo, de a gente cobrar renda das pessoas mais ricas‘, disse Lula durante participação em seminário organizado e coordenado pelo Partido dos Trabalhadores e pela Fundação Perseu Abramo.
O líder político também ressaltou a importância de se cobrar renda das pessoas mais ricas do país, enfatizando que isso é fundamental para reduzir as desigualdades sociais. ‘A gente não pode mais cobrar renda das pessoas mais ricas, porque elas não querem pagar’, disse.
Além disso, Lula destacou a necessidade de se investir em programas que beneficiem as pessoas mais necessitadas. ‘Quando a gente investe em educação, saúde e infraestrutura, a economia cresce e as pessoas mais ricas também se beneficiam’, explicou.
O petista também aproveitou a oportunidade para criticar os analistas de 105 fundos de investimento que participaram de uma pesquisa realizada pela Quaest, que mostrou que 90% deles têm uma avaliação negativa sobre o governo petista. Lula disse que essa pesquisa é importante para que os banqueiros mostrem ‘de que lado eles estão’.
O presidente deu a entender que a pesquisa é importante para que os banqueiros mostrem ‘de que lado eles estão’. ‘Eu vi o resultado da pesquisa Quaest. E esses banqueiros disseram que 90% deles são contra mim. Eu não fiquei nervoso, eu fiquei feliz por que eu já ganhei 10% [deles] porque antes eram 100% contra mim.E, é muito importante que eles digam que são contra mim para que eles digam de que lado eles estão. [Digam] quem é o candidato deles, qual é a política econômica que eles querem’, afirmou.
A pesquisa anterior apontava dados diferentes. Em março deste ano, por exemplo, aproximadamente 64% dos fundos de investimento tinham visão negativa do governo. Também piorou a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Agora, 41% consideram seu trabalho positivo, enquanto no mês de março eram 50%. Já a avaliação negativa subiu de 12% para 24%.
Para 61%, além disso, a força de Haddad está menor do que no começo do mandato, patamar que era de 14% na pesquisa anterior. Ontem, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também demonstrou irritação com a pesquisa. Em sua avaliação, o mercado está tentando desestabilizar o governo e antecipar o processo eleitoral de 2026.
Por fim, Lula disse hoje que o PT ‘nasceu’ para mudar a situação dos mais pobres. ‘Se a gente não fizesse a diferença, parece que é tudo igual. E nem tudo é igual neste país.Continuamos vendo as pessoas viverem mais, os pobres morrerem mais, os pobres morrerem analfabetos, e a gente nasceu para mudar isso’, concluiu.
Fonte: @ Valor Invest Globo