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O futuro da economia dos EUA está sob risco, com um montante de dívida pública de US$ 34 trilhões e em crescimento.

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Os EUA têm a maior dívida pública do mundo, podendo aumentar US$ 7,75 trilhões com propostas que incluem despesas estimadas, controle orçamentário, implementação de planos e benefícios previdenciários, devendo ser aprovados pela Câmara e Senado.

Com a eleição presidencial de 2020, Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, e o cenário econômico começou a mudar. O crescimento da dívida pública nos Estados Unidos se tornou um problema significativo, pois a dívida aumentou em $2,5 trilhões sob a presidência de Trump. Isso elevou a dívida pública para $23,3 trilhões em 2020, o que é aproximadamente 1,5 vezes o PIB.

Em 2020, os devedores americanos enfrentaram um ambiente de crédito cada vez mais desafiador, com os bancos centrais reduzindo suas taxas de juros. Além disso, o stress financeiro estava aumentando devido à dívida pública, causada pela dívida de $1,7 trilhões que o governo federal acumulou nos dois anos anteriores. A dívida pública também foi usada como uma ferramenta para endividamento ao disciplinar os agentes econômicos. A dívida pública não é apenas um problema econômico, mas também política. A dívida pública é um dos principais fatores que contribuem para a instabilidade política de um país, pois os devedores podem perder sua capacidade de tomar decisões econômicas devido à dívida.

Dívida Pública: O Grande Obestáculo para a Economia Americana

A reação inicial no mercado financeiro, na manhã de quarta-feira, 6, foi de euforia, com ações subindo no pre-pregão e o dólar se valorizando. No entanto, Trump, que prometeu ‘curar’ os EUA e iniciar uma nova ‘era dourada’, terá pela frente um desafio: tentar conter o crescimento da dívida pública, que se encontra em um patamar alarmante. A dívida pública americana, de US$ 34 trilhões, é a maior do planeta, representando mais do que o dobro da China, com dívida batendo em US$ 13,8 trilhões.

A Bola de Neve da Dívida Pública

Essa conta, que vem crescendo como uma bola de neve nos últimos anos, hoje equivale a 99% do Produto Interno Bruto (PIB) americano. Esse crescimento vertiginoso é, em parte, devido ao total desinteresse dos últimos ocupantes da Casa Branca em atacar o problema – incluindo Trump – e ganhou tração com a pandemia, que levou o governo americano, já sob comando de Joe Biden, a liberar um auxílio assistencial de US$ 1,7 trilhão. Antes do início da atual campanha presidencial, o Gabinete de Orçamento do Congresso (CBO) calculou que a dívida pública dos EUA vai subir 64% nos próximos dez anos para US$ 56,9 trilhões, engordando num ritmo anual de US$ 3 trilhões até 2034.

O Risco do Endividamento

Apesar do fardo, o tema sequer foi abordado pelos dois candidatos durante a campanha. Na verdade, ambos foram na direção contrária: fizeram promessas que vão aumentar – e muito – o endividamento. Trump e Harris anunciaram apoio aos maiores impulsionadores do aumento dos gastos, a Previdência Social e o Medicare, que concentra os gastos públicos de saúde. Além disso, ambos prometeram estender trilhões de dólares em cortes de impostos que expiram no fim de 2025, em meio a um acordo bipartidário de que o imposto de renda federal não deve aumentar para pelo menos 97% das famílias.

A Implementação de Planos Fiscais

Com Trump na Casa Branca, o endividamento americano tende a crescer com mais força. O novo presidente deve adicionar US$ 7,75 trilhões à dívida pública nos próximos dez anos, caso seus planos fiscais sejam inteiramente implementados. Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump já havia acrescentado US$ 8,4 trilhões à dívida ao longo de uma janela de 10 anos. Essa escalada da dívida preocupa economistas e agentes do mercado, assustados com o possível impacto no médio prazo na economia americana, incluído aumento da inflação e das taxas de juros, que poderiam restringir o crescimento econômico.

O Controle-Orçamentário e a Dívida-Pública

Nenhum presidente dos EUA na história, republicano ou democrata, recebe uma estrela dourada ou um Prêmio Nobel por controlar os gastos, os déficits e nossa dívida, diz o deputado republicano Jodey Arrington, do Texas, presidente do Comitê de Orçamento da Câmara. A implementação de planos fiscais realistas pode ser a única forma de conter o crescimento da dívida pública e garantir o crescimento econômico a longo prazo.

Benefício-Previdenciário e Custo-Estimativa

O benefício previdenciário é um dos principais impulsionadores do aumento dos gastos públicos, e a implementação de planos para conter essa expansão pode ser essencial para controlar a dívida pública. Além disso, a estimativa do custo de diferentes políticas pode ajudar a governos a tomar decisões informadas e evitar o crescimento da dívida pública. Em última análise, o controle da dívida pública é fundamental para garantir o crescimento econômico a longo prazo e manter a estabilidade financeira do país.

O Papel da Câmara e do Senado

A Câmara e o Senado têm um papel crucial na implementação de planos fiscais e no controle da dívida pública. A Câmara, liderada pelo presidente do Comitê de Orçamento, Jodey Arrington, tem a responsabilidade de supervisionar os gastos públicos e garantir que sejam feitas escolhas informadas. Já o Senado, com sua experiência e conhecimento, pode ajudar a governos a tomar decisões mais informadas e a implementar políticas que promovam o crescimento econômico a longo prazo.

Fonte: @ NEO FEED

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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