Finanças
Muitas empresas estão esperando para começar a negociar ações na bolsa.

O presidente da autarquia acredita que companhias estão aguardando uma estreia de volume, em termos de captações de novos capitais, em um mercado de safras de estreias.
A corporação liderada por João Pedro Nascimento apontou que a quantidade de empresas é expressiva, com maior demanda para realizar ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) e, assim, entrarem no mercado de capitais nacional.
Segundo a CVM, a empresa está enfrentando uma demanda significativa por ações que possam ser emitidas pela iniciativa. Além disso, a empresa ainda enfrenta desafios para a realização de sua oferta pública iniciais de ações, o que pode ser um obstáculo para a entrada do negócio no mercado de capitais nacional. Porém, um dos empreendimento mais importantes para a comunidade é a realização de IPOs, que pode trazer lucro para a companhia.
Empresas em espera, aguardando o momento ideal para estrear na bolsa
O mercado de capitais está em uma situação delicada, com a falta de ofertas de ações na bolsa brasileira. No entanto, a equipe de George Silva, vice-presidente sênior de mercado de capitais de ações do Itaú BBA, afirma que as companhias estão esperando o melhor momento do mercado para estrear na bolsa.
Captações de volume e sua importância
Silva afirmou que o volume de captações foi expressivo nos instrumentos de dívida em 2024, mas o mercado de ações ainda está aguardando um momento mais propício para realizar os IPOs. Segundo ele, o interesse dos investidores pelos IPOs voltará à medida que o mercado tiver mais visibilidade e previsibilidade para os juros e para o câmbio.
As companhias dependem especialmente de um melhor momento do mercado para estrear na bolsa, afirmou George Silva, vice-presidente sênior de mercado de capitais de ações do Itaú BBA.
Problemas enfrentados pelas empresas que escolhem fazer IPO em outro país
Viviane Basso, vice-presidente de operações da B3, afirmou que as empresas que escolhem fazer IPO em outro país costumam se basear em fatores que muitas vezes são mitos. Ela disse que as empresas que fazem IPO em outro país têm a expectativa de ter mais acesso a investidores em mercados mais líquidos e com custos mais baixos, mas na verdade elas têm muita dificuldade de se desenvolver.
As empresas ficam à margem dos mercados em que poucos investidores conhecem as companhias, e os custos são mais altos
, disse Viviane Basso.
Empresas preferindo debêntures e Certificados de Recebíveis Agrícolas e Imobiliários (CRAs e CRIs)
Em contrapartida, muitos negócios estão preferindo emitir debêntures e CRAs e CRIs para se financiarem. O volume de ofertas de debêntures, CRIs e CRAs atingiu R$ 440,1 bilhões em 2024, enquanto o volume de ofertas de ações alcançou apenas R$ 21,8 bilhões no mesmo período.
As companhias dependem especialmente de um melhor momento do mercado para estrear na bolsa
, afirmou George Silva. Ele aconselhou que as empresas estejam preparadas para essa safra nova estreias na bolsa e continuem se aproximando dos investidores, entregando melhores resultados e preparando o jurídico e o financeiro.
Fonte: @ Valor Invest Globo