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Finanças

Mudanças, econômicas no mundo contemporâneo: adaptação ao novo normal

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Transformações profundas e capacidade computacional intensificam fenômenos ambientais, alterando comportamentos intergeracionais em um contexto de desglobalização.

O Brasil está vivendo uma série de mudanças que afetam a sociedade e o mercado de trabalho, tornando necessário a capacidade de se adaptar a essas mudanças. Segundo o cientista Stephen Hawking, ‘inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança‘, conceito que é mais relevante do que nunca.

Desde a crise econômica global de 2008, o Brasil passou por uma série de mudanças significativas em diversas áreas, como a economia, a política, a sociedade e o mercado de trabalho. Essas mudanças trouxeram desafios e oportunidades para os brasileiros, requerendo a capacidade de se adaptar a essas mudanças. Em uma época de mudanças e alterações rápidas, a adaptabilidade tornou-se uma habilidade fundamental para se alcançar o sucesso, seja no mercado de trabalho ou em outras áreas da vida. Com a velocidade em que ocorrem as mudanças e as transformações, a capacidade de se adaptar a elas é cada vez mais importante para se manter competitivo e relevante no mundo atual.

Um mundo em constante evolução

Vivemos em uma era de mudanças exponenciais, que abraçam diversas frentes, desde a acelerada inovação tecnológica e a capacidade computacional deslanchada, passando por uma transição energética profunda, fenômenos ambientais cada vez mais intensos e frequentes, transições demográficas rápidas, com uma população mais idosa e menos jovem, alterações profundas nos padrões sociais e comportamentais, e preferências cada vez mais heterogêneas entre gerações. Essas transformações, que se entrelaçam e interagem, geram uma sensação coletiva de incerteza e, como consequência, um sentimento natural de maior insegurança sobre o futuro, as dinâmicas sociais e as economias futuras.

Num cenário tão desafiador e que tudo indica ser irreversível, com uma tendência a se consolidar como o novo normal nos próximos anos, é essencial refletir sobre as implicações desse mundo novo para a compreensão dos novos modelos de atuação de cada agente econômico, as novas restrições impostas e, por consequência, as políticas econômicas e sociais adequadas para esse novo conjunto de restrições e demandas que surgirão. Vamos explorar alguns aspectos deste conjunto de mudanças transformadoras.

A desglobalização, com seu resultado de reordenamento das cadeias produtivas, está em curso desde o primeiro governo Trump, intensificada pela pandemia da Covid-19 e pelos tensionamentos geopolíticos presentes em várias áreas do globo nos últimos anos, além de uma cooperação e coordenação militares cada vez mais incertas para inibir conflitos regionais aqui e acolá. Sem juízo de valor sobre as escolhas de cada país, o resultado final desse ambiente é uma economia global mais ineficiente, com estruturas produtivas mais fragmentadas e eventuais pressões inflacionárias, além de ter seu crescimento potencial agregado reduzido, mantidos os demais fatores constantes.

Impactos da desglobalização

A reação natural das empresas que operam globalmente nesse novo ambiente tende a ser por uma reavaliação de seus investimentos na direção de uma maior seletividade sobre as regiões em que deseja atuar, priorizando países onde há percepção de maior segurança e conhecimento das regras e das dinâmicas de negócios, o que tende a reduzir os fluxos de investimentos diretos e, por consequência, dos fluxos de capitais relacionados às atividades empresariais (dividendos, operações financeiras em mercados locais). Esse reordenamento de capitais tem alterado o padrão ao qual nos acostumamos por décadas, de crescente sincronia nos ciclos econômicos e financeiros entre os países, produzindo maior divergência de desempenhos e maior discrepância entre fluxos de capitais, tornando cada país mais dependente de suas próprias competências e conduções para se destacar em relação aos demais.

Desafios adicionais

Outros fatores também intensificam essa tendência a uma maior divergência entre ciclos econômicos e fluxos de capitais entre países, tais como: o uso de recursos para a rápida transformação tecnológica, a busca por competências e inovações que sejam capazes de impulsionar o crescimento em um ambiente cada vez mais desafiador. Em resposta a esses desafios, as empresas e os países devem adotar uma estratégia de adaptação contínua, buscando aproveitar as oportunidades que surgem de uma economia global em transformação.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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