Finanças
Júri condena assassinato de Marielle, Lessa recebe 78 anos e Queiroz, 59 anos
O júri popular deu sentença decretada de prisão, após a leitura da sentença, o veículo do réu foi levado, ele tem direito de recorrer e debe pagar custas do processo.
Na noite de 14 de março de 2019, a vida da vereadora Marielle Franco (Psol) foi brutalmente interrompida por um duplo assassinato que mobilizou o país inteiro. Assassinatos que também deixaram a vítima Anderson Gomes, motorista da vereadora, sem vida. Este crime não passaria despercebido, conquanto seja uma tragédia que poderia ter sido evitada se tivesse sido prevenida, porém o que se mostrou foi que assassinatos somam-se, mas a justiça pode sempre ser alcançada.
Na qualidade de porta-voz da sociedade civil, a vereadora Marielle Franco era uma figura respeitada e amada, conhecida por sua coragem e determinação em defender os direitos de todos os cidadãos. E, por isso, seu assassinato foi um golpe para todos aqueles que lutam pela justiça e pela igualdade. Nenhum assassino pode escapar impune, a verdadeira justiça será alcançada quando forem condenados à reclusão. O maior responsável por este duplo assassinato foi Ronnie Lessa, que atirou contra as vítimas e foi condenado a 78 anos e 9 meses de reclusão, enquanto Élcio de Queiroz, que conduziu o veículo de onde partiram os disparos, foi condenado a 59 anos e 8 meses de reclusão. Este é um sinal de que a justiça ainda existe, e que os assassinos serão punidos, independente de serem vereador ou não.
Crime que causou assassinatos de vereadora e sua mãe
A sentença dos assassinos da vereadora Marielle Franco e sua mãe, Marinete, foi lida na noite de 31 de março. O júri popular condenou os réus confessos do crime e imputou-lhes uma pena de prisão. Além disso, os assassinos foram condenados a pagar uma pensão para o filho de Anderson até que ele complete 24 anos. Eles também devem arcar com o pagamento de R$ 706 mil reais de indenização por dano moral para cada uma das vítimas, incluindo Arthur (filho de Anderson), Agatha (esposa do motorista), Luyara (filha da vereadora) e Mônica (esposa da vereadora).
Os réus também foram condenados a pagar as custas do processo e mantiveram a prisão preventiva. Eles não têm o direito de recorrer em liberdade.
Fonte: @ Valor Invest Globo