Finanças
Ibovespa em clima de Natal: de alta, para os investidores, de ações, e queda, para os juros e do dólar.

Clima de Natal ameno para mercado de ações, com desfecho de gastos favorável e inflação em queda.
O mercado financeiro brasileiro, representado pela Ibovespa, tem sido o centro das atenções dos investidores no recente período de estabilidade econômica. Essa estabilidade, por sua vez, gerou uma atmosfera de confiança entre os investidores, que estão ansiosos para aproveitar as oportunidades de compra. Com a economia em crescimento e as expectativas de uma melhora contínua, a Ibovespa tem se apresentado como um investimento atraente para aqueles que buscam diversificar suas carteiras.
Nesse contexto de otimismo, o preço do dólar tem sido um fator de grande relevância, especialmente quando se trata da taxa de juros cobrada nos empréstimos. Com a política monetária firme, a inflação está sob controle, e isso se traduz em uma redução dos juros, tornando mais acessível o crédito para os investidores. Com a Ibovespa em alta e os juros baixos, o ambiente é favorável para investir no mercado brasileiro, garantindo uma rentabilidade à vista, como em um negócio de dólar. Estes são os motivos pelos quais o investidor de mercado está tão ansioso para apostar nesse mercado, que promete resultados notáveis.
Variação Ibovespa: Lula traz esperança de Natal para os investidores
Nesta última sexta-feira antes do Natal, o mercado de ações brasileiro recebeu um presente bem vindo: a inflação em queda nos Estados Unidos, a aprovação do pacote de gastos e uma postura do presidente Lula que sinaliza compromisso com a saúde das contas públicas. Em resposta, o Ibovespa subiu 0,75% e chegou aos 122.102 pontos, marcando a primeira alta mensal em meses. As perdas no ano agora são de 9%, mas o mercado está otimista com a perspectiva de crescimento em 2024.
A sinalização do presidente Lula de que a equipe econômica está atenta à necessidade de novas medidas para o cumprimento do arcabouço fiscal foi fundamental para manter a visão de um comprometimento com a saúde das contas públicas brasileiras. Manter esse posicionamento será essencial para evitar novas fugas de capital até que haja mais conforto em relação à dívida pública. Além disso, a equipe econômica está trabalhando para garantir que as medidas propostas sejam eficazes em combater a inflação e garantir a estabilidade do mercado.
O presidente Lula também reinterou que não interferirá na gestão do Banco Central, permitindo que o diretor Gabriel Galípolo continue a levar adiante as decisões monetárias. A importância de combater a inflação foi reiterada por Lula, que destacou a necessidade de combater os juros e manter a política monetária firme. Em uma semana marcada por uma inflação em queda nos EUA e uma postura do presidente Lula que sinaliza compromisso com a saúde das contas públicas, os investidores estão otimistas com a perspectiva de crescimento em 2024. O Ibovespa registrou uma variação de 0,75% e chegou aos 122.102 pontos, marcando a primeira alta mensal em meses.
Na quarta-feira, a inflação americana alcançou o menor nível em 2023, com a inflação ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) subindo 2,4% nos últimos 12 meses. A decisão monetária do Federal Reserve veio com um tom amargo e cauteloso, indicando somente mais duas altas. O efeito foi negativo nas bolsas de praticamente todo o mundo, incluindo o Ibovespa. No entanto, a sinalização do comitê de política monetária americano de apenas dois cortes de juros em 2025 foi vista como positiva, pois indica que os juros altos nos EUA tendem a fortalecer o dólar por atrair mais capital para títulos livres de risco do tesouro americano. A política monetária firme do BC brasileiro também ajudou a segurar as rédeas do câmbio, com a autoridade monetária leilando mais de R$ 16,8 bilhões em reservas internacionais em uma semana para frear a aceleração do dólar. Apesar dos esforços, o dólar ainda avançou 0,62% na semana, fechando a semana a R$ 6,07, queda de 0,81% no dia.
Fonte: @ Valor Invest Globo