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Greta Thunberg chama o desastre climático de completo desastre, que é assim:

Ativista criticou texto da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, da COP-29, como cheio de falsas soluções e promessas vazias. Ela não compareceu em protesto à escolha do Azerbaijão, anfitrião, e ao presidente Aliyev.
A ativista ambiental Greta Thunberg criticou o rascunho da proposta da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima de 2024 (COP-29), devido ao clima de negociação que está previsto no documento. Ao se referir ao clima nas negociações da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima, ela fez uma crítica ao clima de negociação previsto no rascunho da proposta.
Sob o título _”Proposta de Rascunho da COP-29″_, a ativista ambiental escreveu que o documento “prioriza a estabilidade do clima sobre a justiça climática”, além de que prevê que o clima das negociações seja “muito mais frio” que o previsto. “Este não é o clima que estamos procurando! É hora de mudar o clima das negociações e criar um futuro mais sustentável para todos!”, ela escreveu. A ativista também criticou a falta de ações concretas para mitigar a crise climática e promover a justiça climática. Ela escreveu que o documento “ignora a crise climática” e que a justiça climática é “um conceito vago” que não é tratado de forma adequada.
Declaração da ativista Greta Thunberg
A crise climática é um assunto de grande importância que merece uma abordagem mais profunda e comprometida do que aquela apresentada até o momento. A falta de ação real para mitigar a crise climática é uma sentença de morte para muitas pessoas cujas vidas estão sendo ou serão destruídas por essa crise. A situação é grave e requer uma resposta imediata e eficaz.
A proposta da COP-29 é um exemplo clássico de uma solução falsa e vazia. O dinheiro necessário para pagar a dívida climática dos países do Norte Global ainda não apareceu. Isso é um sinal claro de que os líderes mundiais não estão dispostos a fazer o necessário para proteger o planeta. A crise climática está se agravando a cada momento e os gases de efeito estufa continuam a aumentar. É hora de agir, não de prometer.
A sociedade civil está sendo silenciada e não é ouvida. A escolha do Azerbaijão como anfitrião da COP-29 é um exemplo disso. É um país petroleiro repressivo e autoritário que cometeu limpeza étnica e atos genocidas contra armênios. A sociedade civil está sendo silenciada, mas continua lutando e pressionando os negociadores para que eles façam o mínimo necessário.
A crise climática é um problema complexo que exige uma abordagem mais profunda e comprometida. Os sistemas atuais não estão funcionando a nosso favor e os processos da COP estão falhando. É hora de criar um novo sistema que priorize a justiça e a equidade no combate à crise climática.
Financiamento para a crise climática
O novo rascunho para meta de financiamento é um passo no sentido certo, mas ainda não é o suficiente. O número apresentado pela presidência da COP-29 é de US$ 250 bilhões por ano, o que é menos de um quinto do que era estimado como necessário e defendido por países em desenvolvimento. O Brasil apresentou uma contraproposta de US$ 300 bilhões anuais até 2030, atualizados para US$ 390 bilhões ao ano até 2035. É hora de aumentar o financiamento e garantir que os países em desenvolvimento tenham acesso aos recursos necessários para lutar contra a crise climática.
A sociedade civil está pressionando os negociadores para que eles façam o mínimo necessário. É hora de criar um novo sistema que priorize a justiça e a equidade no combate à crise climática. A crise climática é um problema complexo que exige uma abordagem mais profunda e comprometida. É hora de agir, não de prometer.
Fonte: @ Terra