Saúde
Exclusão de Alimentos: Estratégia para Gerenciar a Obesidade e a Gordura Excessiva
Mudança no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar são essenciais para melhorias no descontrole da fome, metabolismo desajustado e redução da espessura da dobra cutânea com fórmula padronizada.
A obesidade se apresenta como uma doença multifatorial complexa, com várias causas interligadas que levam ao excesso de gordura corporal. Segundo a especialista em endocrinologia, Lia Lima, o ganho de peso e o descontrole da fome e da saciedade são consequências diretas do desajuste do metabolismo.
Conforme o Ministério da Saúde, fatores como questões biológicas, históricas, ecológicas, econômicas, sociais, culturais e políticas contribuem para o surgimento da obesidade, tornando-a um problema multifacetado. Além disso, o excesso de peso é considerado um risco para a saúde, desencadeando doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão. A prevenção da obesidade requer uma abordagem holística, envolvendo mudanças no estilo de vida, como redução do consumo de alimentos processados e aumento da atividade física regular.
Desvendando a Obesidade: Uma Abordagem Completa
A obesidade, definida pelo excesso de gordura no peso corporal total, é um problema multifatorial que exige uma abordagem integral para seu diagnóstico e tratamento. De acordo com o nutricionista e educador físico Carlos Cristóvão, é fundamental diferenciar entre o excesso de peso corporal por conta da massa muscular e o excesso de peso por gordura. Para isso, é necessário realizar uma análise quantitativa da composição corporal, utilizando métodos como a bioimpedância e a espessura da dobra cutânea.
Diagnóstico da Obesidade: Medidas Antropométricas e Cálculo do IMC
Para o diagnóstico da obesidade, são necessárias as seguintes medidas antropométricas: peso, estatura e espessura da dobra cutânea (bíceps, tríceps, subescapular e suprailíaca). O cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) é realizado através da fórmula padronizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que consiste em dividir o peso pelo quadrado da altura. No entanto, é importante lembrar que o cálculo do IMC não é suficiente para diagnosticar a obesidade, pois não diferencia massa magra de gordura.
Circunferência Abdominal: Um Indicador de Risco
A medida da circunferência abdominal também é um indicador importante de risco para desenvolver patologias relacionadas à obesidade. Para homens adultos, a medida acima de 94cm é considerada elevada, enquanto acima de 102cm é muito elevada. Já para mulheres adultas, a circunferência maior que 80cm é elevada e 88cm é muito elevada. É fundamental considerar diferentes parâmetros de normalidade para diferentes grupos étnicos e idades.
Descontrole da Fome e Metabolismo Desajustado
O descontrole da fome e o metabolismo desajustado são fatores importantes que contribuem para o desenvolvimento da obesidade. Ao longo da vida, o corpo humano sofre alterações no metabolismo, tornando-se menos eficiente na queima de calorias. Além disso, a falta de controle da fome pode levar a um excesso de consumo de alimentos, exacerbando o problema.
Composição Corporal e Excesso de Gordura
A composição corporal é composta por massa magra e gordura. O excesso de gordura é o principal fator de risco para desenvolver patologias relacionadas à obesidade. Ao longo dos anos, o excesso de gordura pode levar a uma espessura da dobra cutânea aumentada, tornando mais difícil a perda de peso e aumentando o risco de desenvolver doenças associadas à obesidade.
A Importância da Fórmula Padronizada para Cálculo do IMC
A fórmula padronizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para cálculo do IMC é uma ferramenta importante para avaliar o peso corporal e identificar possíveis problemas de saúde relacionados à obesidade. No entanto, é fundamental lembrar que o cálculo do IMC não é suficiente para diagnosticar a obesidade e que outras medidas, como a composição corporal e a circunferência abdominal, devem ser consideradas.
Fonte: @ Minha Vida