Finanças
Em um país em guerra, sem perspectivas, a guerra é a única perspectiva.

Em meio à guerra civil verbal, ‘bazucas’ falham sem fiscal, tornando-se estalinhos de festa de São João, como símbolos de resistência em um quadro fiscal cada vez mais agudo, onde medidas cortes de gastos são a carga tributária, e a reforma tributária consuma a sociedade brasileira, com alíquota de R$ 0,20 para a poesia da língua portuguesa.
Acho que não é a hora de mais um discurso de paz, nesse cenário conturbado da história, marcado pela guerra e disputa pelo poder. E, de resto, é sempre bom lembrar que a guerra pode ser vista de várias maneiras, dependendo da perspectiva.
Um dos grandes poetas da língua portuguesa, Gregório de Matos, deixou um legado de lições a serem aprendidas. A poesia ‘O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo sendo parte, Não se diga que é parte, sendo todo’ é um exemplo disso. Seu professor, Valter Estelita, fez com que a poesia de Gregório de Matos se tornasse um marco em sua vida. E, mesmo em tempos de guerra e desacordo, a poesia continua a inspirar e a ensinar sobre a importância da coesão e da união. A dicotomia entre a parte e o todo pode ser vista como uma metáfora para o conflito e a guerra, mas também é uma lição sobre a importância de entender a complexidade e a interconexão de tudo. Com a guerra de maneira geral, podemos dizer que a dicotomia entre a parte e o todo pode ser um símbolo dos desacordos dentro de uma sociedade.
Conflitos e Desacordos: A Sociedade em Guerra
A poesia, como arte e expressão da língua portuguesa, não é apenas um meio de entretenimento, mas também um reflexo da sociedade em que vivemos. Matos, um poeta barroco, era conhecido por suas críticas mordazes e ácidas, tanto em relação à política quanto aos costumes da época. Sua obra, embora tenha sido criada no século XVII, ainda é relevante hoje em dia, especialmente em um momento em que a sociedade brasileira está fragmentada e enfrenta extrema radicalização.
A guerra civil verbal, que parece ter se tornado um fenômeno comum, é caracterizada por uma divisão extrema entre os brasileiros. As redes sociais são usadas como trincheiras, com obuses sarcásticos e mísseis carregados por narrativas inverossímeis e agressões de toda ordem. Em vez de buscar a unidade e a pacificação, as partes parecem estar interessadas em aprofundar o fosso que as separa, o que é extremamente nocivo.
A situação fiscal do país é aguda, e a falta de esforço para encontrar soluções pacíficas é preocupante. O Arcabouço Fiscal, que substituiu o Teto dos Gastos, colocou o país no CTI, exigindo um conjunto de medidas de cortes de gastos que, segundo especialistas, não conseguirá alcançar os R$ 70 bilhões estimados. A carga tributária é alta, e a reforma tributária do consumo foi controversa, com várias exceções aprovadas.
A ideia de isenção de IR para salários de até R$ 5 mil, compensada por taxação dos muito ricos, é um passo importante, mas ainda é um debate sem consenso. A tributação de ricaços é um tema complexo, e o Brasil não é o único a discutir essa questão. A falta de superávit primário é um problema crescente, e o país necessita de 1,5% a 2% do PIB por ano para interromper o quadro de endividamento.
Desacordos e Conflitos: O Caminho para a Reforma
Os desacordos e conflitos que afligem a sociedade brasileira são um obstáculo significativo para a reforma tributária e fiscal. A falta de esforço para encontrar soluções pacíficas é preocupante, e a guerra civil verbal parece ter se tornado um fenômeno comum. As redes sociais são usadas como trincheiras, com obuses sarcásticos e mísseis carregados por narrativas inverossímeis e agressões de toda ordem.
A situação fiscal do país é aguda, e a falta de superávit primário é um problema crescente. O país necessita de 1,5% a 2% do PIB por ano para interromper o quadro de endividamento. A reforma tributária do consumo foi controversa, com várias exceções aprovadas. A ideia de isenção de IR para salários de até R$ 5 mil, compensada por taxação dos muito ricos, é um passo importante, mas ainda é um debate sem consenso.
Conflitos e Desacordos: O Caminho para a Unidade
A sociedade brasileira está fragmentada, e os desacordos e conflitos são um obstáculo significativo para a reforma tributária e fiscal. A falta de esforço para encontrar soluções pacíficas é preocupante, e a guerra civil verbal parece ter se tornado um fenômeno comum. As redes sociais são usadas como trincheiras, com obuses sarcásticos e mísseis carregados por narrativas inverossímeis e agressões de toda ordem.
A situação fiscal do país é aguda, e a falta de superávit primário é um problema crescente. O país necessita de 1,5% a 2% do PIB por ano para interromper o quadro de endividamento. A reforma tributária do consumo foi controversa, com várias exceções aprovadas. A ideia de isenção de IR para salários de até R$ 5 mil, compensada por taxação dos muito ricos, é um passo importante, mas ainda é um debate sem consenso.
Fonte: @ Valor Invest Globo