Finanças
Como planejar para comprar um imóvel

Plano financeiro seguro e eficaz para casa própria inclui análise de crédito, impostos, investimentos, economia, orçamento, gastos, seguros, imposto de renda, poupança, dívida, valor de mercado, despesas, taxas, juros, imóvel e poupar.
Adquirir um imóvel é um sonho para muitos brasileiros, mas o caminho até ele é repleto de detalhes que podem afetar o resultado final. Para alcançar o objetivo, é vital entender os passos a serem seguidos e planejar cuidadosamente as finanças. Alguns imóveis, como a casa própria, oferecem benefícios financeiros, mas é preciso considerar a necessidade de financiamento imobiliário em alguns casos. Portanto, planejar com antecedência é essencial.
Quando se trata de comprar um imóvel, é fundamental uma avaliação rigorosa da renda mensal para entender até que valor se pode chegar. Além disso, é crucial ter conhecimento sobre os diferentes tipos de financiamento imobiliário disponíveis, como o financiamento de uma casa própria, e escolher o que melhor se adequa às necessidades financeiras. Nesse processo, a consulta especializada pode ser fundamental. Além disso, é importante ter conhecimento sobre o mercado imobiliário e as tendências atuais, a fim de tomar decisões informadas. Com planejamento e conhecimento, alcançar o sonho de um imóvel próprio se torna mais acessível.
Planejamento Financeiro Imobiliário: Obtenha o Sucesso com a Correta Alocação de Recursos
É crucial priorizar as despesas mensais ao avaliar a capacidade de pagamento para um financiamento imobiliário. Segundo Daniele Akamine, especialista em financiamento de imóveis, as parcelas não devem ultrapassar 30% da renda bruta mensal, incluindo casos em que mais de uma pessoa pretende adquirir o imóvel em conjunto. Essa é uma regra básica adotada pelos bancos para evitar o risco de inadimplência, explicou Akamine. Se você tem um saldo no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), esse recurso pode ser utilizado tanto para dar entrada no imóvel quanto para abater as parcelas do financiamento, fazendo com que seja necessário consultar o saldo e incluir essa possibilidade no planejamento.
Para evitar problemas futuros, é essencial levar em consideração que além dos gastos com entrada e financiamento, há também custos após o financiamento. Portanto, é recomendável reservar uma parte da renda para fazer o pagamento dessas despesas. ‘Recomendamos guardar de 4% a 4,5% do valor do bem para esses gastos’, diz Akamine. Este espaço deve ser usado para a aquisição do imóvel, financiamento e outros custos relacionados.
Na hora de escolher por onde realizar o financiamento, é fundamental comparar o Custo Efetivo Total (CET), que inclui juros, tarifas e outros encargos em mais de uma instituição. Além disso, é possível amortizar as parcelas durante o financiamento, isto é, diminuir o valor original da dívida, já que o débito total é reduzido. As opções de amortização incluem o SAC (Sistema de Amortização Constante): parcelas maiores no início, mas que vão reduzindo mensalmente; a Tabela Price: parcelas fixas. Os simuladores on-line disponibilizados pelos bancos podem ser úteis para estimar o valor das parcelas e ajudar na escolha da melhor opção.
Uma vez escolhido o banco, é hora de fazer a simulação e enviar os documentos para análise. Essa etapa avalia sua capacidade de pagamento, seu histórico de crédito e as condições do imóvel desejado. Entre os documentos necessários estão RG, CPF, comprovante de residência, comprovantes de renda e o extrato do FGTS, caso seja utilizado. Normalmente, o seu banco já conhece o seu histórico de compras e leva vários fatores em consideração, mas a taxa aplicada varia de acordo com o seu perfil. É importante definir qual tipo de imóvel o novo proprietário deseja, seja ele novo, usado ou na planta, e certificar-se de que a documentação esteja em ordem. Um corretor de imóveis ou um advogado especializado podem ajudar a evitar problemas futuros. Além disso, é essencial aprovar o crédito antes da escolha do imóvel, pois assim, a procura é mais assertiva, buscando aquele que cabe no orçamento.
Fonte: @ Valor Invest Globo