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Negócios

Com Selic em alta, empresas enfrentam desafios crescentes na busca pela rentabilidade.

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lucratividade, eficiência, ganho, rendimento, retorno;

Estudo da Málaga Assessoria aponta que 75% das empresas listadas da B3 apresentam rentabilidade inferior a 10% ao ano, com impacto da taxa básica de juros em 12,25%.

A elevação da taxa Selic reflete a necessidade de manter a rentabilidade do investimento no país, garantindo assim um retorno sólido para os investidores. Isso é crucial para atrair capitais estrangeiros e estimular a economia brasileira.

Considerando que a rentabilidade é um dos principais fatores que influenciam a lucratividade das empresas, a medida do Copom visa promover uma eficiência maior no mercado, incentivando a ganho de capital e o aumento do rendimento dos investimentos. Além disso, a eficiência da economia também é promovida por meio da rentabilidade, pois empresas mais rentáveis são capazes de aumentar suas rendas e lucros, o que, por sua vez, contribui para o crescimento econômico.

Desafios da Economia Brasileira

O cenário econômico brasileiro enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à rentabilidade das empresas. De acordo com um estudo da Málaga Assessoria em Finanças Corporativas e Contabilidade Societária, apenas 25% das empresas listadas na Bolsa apresentam rentabilidade superior a 10% ao ano, enquanto 45% têm resultados negativos. Essa situação se reflete em uma média histórica de 7,76% ao ano, mostrando que a maioria das empresas não consegue rentabilizar o capital de forma satisfatória.

Rentabilidade e Eficiência

A rentabilidade é um indicador crucial para o sucesso das empresas. No entanto, o ambiente de juros elevados no Brasil desestimula investimentos, iniciativas e empreendedorismo. Essa situação é agravada pela ‘trava concorrencial estrutural’ que limita a capacidade das empresas de aumentar sua rentabilidade. Isso ocorre porque muitas empresas enfrentam mercados concorridos, o que naturalmente limita os ganhos. Além disso, a alta despesa com juros adiciona pressão sobre as despesas financeiras das companhias, dificultando a rentabilização do capital.

Exceções e Cenário Geral

Existem exceções, como a WEG, uma empresa catarinense que consegue entregar uma rentabilidade de 30% ao ano, o melhor resultado entre as empresas analisadas. Outras empresas, como a Ambev e a Vale, também estão em um grupo privilegiado, considerando seus tamanhos e relevâncias em seus mercados. No entanto, para ser considerada uma empresa com uma rentabilidade ótima, a companhia precisa ter uma rentabilidade de 20% ao ano, situando-se entre as top 20 ou top 30 do Brasil.

Desafios do Setor de Varejo

O cenário atual é particularmente desafiador para as empresas de varejo, onde a diferenciação é mais difícil, as rentabilidades são estruturalmente menores e as companhias dependem de dívida para girar estoques e recebíveis. Das empresas analisadas, 25 delas atuam neste segmento, com apenas algumas, como a RD Saúde e a Track&Field, conseguindo apresentar bons índices de rentabilidade.

Fonte: @ NEO FEED

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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