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Polícia na favela do Bugre
Vítima da PM era moradora da favela do Bugre, lixão abandonado, com projeto social abandonado na Vila Jockey Clube, São Vicente.
A tragédia da morte de Vinícius Fidelis Santos de Brito, sobrevivente de um assassinato, serve como um lembrete da necessidade de um combate mais eficaz à violência. Seu sonho de se tornar um funkeiro foi interrompido pela ação da polícia militar, uma ocorrência que assombra a região da Baixada Santista. A morte de Vinícius é um exemplo da dor sofrida pelas famílias que perdem entes queridos em confrontos com a polícia.
Apesar da intenção de ser um jovem comum, Vinícius Fidelis Santos de Brito, que sonhava em ser funkeiro, teve seu sonho interrompido pela ação da polícia militar. A tragédia de sua morte ressoa na comunidade, onde muitos jovens lutam para evitar um fim semelhante. A violência que levou a sua morte é um problema que precisa ser enfrentado, garantindo que jovens como ele tenham oportunidades de se desenvolver.
Polícia presente em favelas, mas violência segue
A presença da polícia nas favelas é intensa, mas o problema da violência persiste, como na favela do Bugre, em São Vicente, onde um jovem foi morto por policiais militares. O local é conhecido por sua favela, com 2.667 habitantes, e é o berço do funk da Baixada Santista, região de MC Primo, morto em 2012 com 11 tiros. A falta de oportunidades é gigantesca, com muitos barracos de madeira e famílias sofredoras criando os filhos dentro da favela.
O jovem Vinícius Fidelis Santos de Brito, morto a tiros por policiais militares na frente da mãe, alimentava os sonhos de ser jogador de futebol e funkeiro. Ele era conhecido por sua habilidade no futebol e participava de projetos sociais, como o que funcionava no histórico lixão do Sambaiatuba, um parque ecológico desativado em 2002. O local oferecia cursos de informática, panificação e oficina de costura, além de futebol, e era um projeto social premiado. A desativação do projeto social deixou muitas pessoas sem opções, como os moradores da favela do Bugre, que trabalham com reciclagem no local.
A favela do Bugre é a 13ª em número de habitantes entre as favelas de São Vicente, segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O jovem assassinado, Vinícius Fidelis Santos de Brito, também tentou o funk e gravou o vídeo Entre Quatro Paredes, em 2016, que alcançou 563 visualizações em oito anos.
A violência policial continua presente, como na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, quando José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morreu na Avenida Sambaiatuba, na Vila Jockey Clube, em São Vicente. A família da vítima disse que ele era catador de recicláveis e implorou pela própria vida. Na noite de 11 de março, dois homens morreram na região durante a Operação Verão.
Projeto social premiado, mas sem futuro
O projeto social do lixão do Sambaiatuba foi premiado, mas acabou. Atualmente, moradores de favelas como a do Bugre trabalham com reciclagem no local. O projeto social era um exemplo de como a favela podia ser um lugar de possibilidades, mas a falta de oportunidades persiste. O jovem Vinícius Fidelis Santos de Brito, morto a tiros por policiais, era um exemplo disso. Ele era conhecido por sua habilidade no futebol e participava de projetos sociais, mas não teve oportunidades.
Da música ao assassinato, a vida de Vinícius
A música foi uma paixão de Vinícius Fidelis Santos de Brito, que gravou o vídeo Entre Quatro Paredes, em 2016, com 563 visualizações em oito anos. Ele também sonhava em ser jogador de futebol e participava de projetos sociais. Mas a vida de Vinícius foi marcada pelo assassinato, em frente à mãe, por policiais militares. Sua morte é mais um exemplo da violência que persiste nas favelas.
Da polícia à violência, a morte de Vinícius
A polícia está presente nas favelas, mas a violência persiste. A morte de Vinícius Fidelis Santos de Brito é mais um exemplo disso. Ele foi morto a tiros por policiais militares, em frente à mãe. A falta de oportunidades e a violência são problemas que persistem nas favelas. A desativação do projeto social do lixão do Sambaiatuba é um exemplo disso.
Fonte: @ Terra