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Brasília diz que os países ricos têm mais responsabilidade na crise climática
O presidente brasileiro acredita que o bloco seja fundamental, especialmente para países-emergentes, visto que a mudança-do-clima exige monitoramento e responsabilidade.
Em seu discurso, Lula enfatizou a importância dos países do Brics no combate à crise climática, destacando o papel do bloco em promover a cooperação e a solidariedade em face dos desafios ambientais globais. Com a crise como pano de fundo, o presidente brasileiro buscou fortalecer os laços entre os países do Brics, ressaltando a necessidade de uma abordagem conjunta para enfrentar os desafios comuns, incluindo a crise climática.
Na cúpula, Lula também discutiu a importância da cooperação entre os países do Brics em áreas como a economia, a segurança e o desenvolvimento sustentável. Ele ressaltou a necessidade de investir em a crise, como a crise climática, para garantir um futuro mais sustentável para as gerações futuras. Além disso, o presidente enfatizou a importância da cooperação internacional em resposta à pandemia de covid-19, destacando a necessidade de a crise ser enfrentada por todos os países, independentemente de sua economia.
Crise Climática: O Papel do Brics no Enfrentamento da Mudança do Clima
O Brics assume um papel fundamental nesse contexto, sendo um dos principais atores na luta contra a crise climática, cujas raízes estão profundamente entrelaçadas com a mudança do clima. A presidente destacou a importância de associar os esforços em prol do meio ambiente com as necessidades econômicas, e que essa conexão deve ser feita de forma que a crise climática seja enfrentada com responsabilidade.
Os Países Ricos e a Crise Climática
O petista ressaltou que os países ricos têm a maior responsabilidade no enfrentamento da crise climática, uma vez que o histórico de emissões de gases de efeito estufa por essas nações contribuíram significativamente para a crise climática que a humanidade enfrenta atualmente. É preciso reconhecer essa responsabilidade e garantir que os esforços de mitigação sejam adequados ao impacto histórico. Além disso, a presidente salientou a necessidade de ir além dos US$ 100 bilhões anuais prometidos pelos países ricos e não cumpridos, e de fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos, como uma forma de responsabilidade compartilhada.
Monitoramento e Responsabilidade: A Voz dos Países Emergentes
Lula também enfatizou a importância de os países emergentes fazerem sua parte para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris. Isso não significa que os países emergentes sejam dispensados de sua responsabilidade diante da crise climática, mas sim que eles devem contribuir de forma significativa. Na COP30, em Belém, o Brasil pretende mostrar que é possível conciliar maior ambição nas contribuições com o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
Fonte: @ Terra