Alergia e o impacto nas crianças: um diagnóstico correto é fundamental para o tratamento

Doenças respiratórias como asma e rinite são os tipos mais comuns. Exposição a alguns alérgenos respiratórios pode causar reações alérgicas.

Conheça a realidade das doenças respiratórias no Brasil, onde cerca de 30% da população sofre de alergia. Dentre esses casos, 20% se concentram em crianças, sendo um problema de saúde frequente na população infantil. A Asbai destaca que essas condições alergia podem ser exacerbadas por fatores como o clima e a poluição do ar.

Além disso, doenças respiratórias como asma e rinite são comuns na população brasileira. Essas condições podem ser sintomas de uma alergia mais grave. Com o objetivo de promover a consciência sobre a importância da saúde respiratória, é fundamental buscar tratamentos adequados e seguir orientações médicas para minimizar os sintomas de alergia.

Alergia: Uma Ameaça Imprevista à Infância

As doenças respiratórias, como a rinite e a asma, têm sido uma preocupação crescente entre os pais de crianças. No entanto, há um problema mais profundo que pode estar por trás desses sintomas: a alergia. Segundo a pneumopediatra Juliana Lima, as alergias na infância podem ser desencadeadas por uma variedade de fatores, incluindo alérgenos respiratórios como poeira, odor forte, ácaros e exposição a certas substâncias. Isso pode levar a crises de rinite e asma, tornando a vida diária uma batalha para os pais e as crianças.

A Exposição: Um Fator De Risco

A exposição a certos medicamentos, alimentos ou inoculações de substâncias pode desencadear uma reação alérgica grave. José, um menino de seis anos, filho do cantor Zé Neto, sofreu um choque anafilático após ser picado por uma abelha. ‘Nesses casos, teremos reações alérgicas na pele como urticária, inchaço de olhos, boca, tosse acompanhada de falta de ar, náuseas e vômitos’, comenta Juliana. Essas reações podem ser graves e até mesmo fatais se não forem tratadas imediatamente.

Os Sintomas: Uma Lista Longa

Os sintomas das alergias podem variar de pessoa para pessoa, mas incluem:

* Rinite: espirros, prurido nasal, coriza
* Asma: tosse seca, falta de ar, aperto do peito, chiado
* Urticária: placas vermelhas pelo corpo pruriginosas
* Angioedema: edema de olhos, boca, garganta (muito relacionado à anafilaxia)
* Respiratórios: chiado, aperto no peito, tosse
* Gastrointestinal: náuseas, vômitos (casos mais graves relacionados à anafilaxia)

O Diagnóstico: Um Processo Demorado

O diagnóstico das alergias é fundamental para o tratamento adequado. Segundo Juliana, o diagnóstico é inicialmente clínico, e em seguida, são feitos exames como testes alérgicos de sangue ou cutâneo. ‘Em alguns casos, fazemos teste de exclusão para avaliar se há melhora dos sintomas’, destaca a pneumopediatra.

O Tratamento: Uma Combinação de Exposição e Imunoterapia

As alergias podem ser controladas evitando a exposição aos fatores de risco e, em alguns casos, fazendo imunoterapia específica. No entanto, esses tratamentos devem ser avaliados por um alergista e imunologista. Além disso, a escola pode ajudar os pais a identificar possíveis quadros alérgicos em suas crianças, percebendo sintomas como placas vermelhas na pele, falta de ar associada a tosse e inchaço na região do rosto sem causa aparente. Esses sintomas devem ser levados de maneira imediata ao pronto atendimento.

Fonte: @ Terra