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A Rota Certa Para R$ 100 Bilhões: O Futuro das Concessões Rodoviárias

Último leilão do ano no Paraná reúne forte concorrência e R$ 62,5 bilhões de investimentos em infraestrutura de transporte rodoviário.
A concessões rodoviárias já são uma realidade consolidada no Brasil, mas ainda há muito a ser conquistado. No ano passado, o volume de recursos investidos em novos contratos e projetos foi o maior da história, com recursos chegando a R$ 46,5 bilhões. Além disso, a infraestrutura de rodovias no País conta com a participação de novos atores, aumentando o interesse na licitação.
A parceria público-privada é um modelo que vem sendo adotado cada vez mais, visto que a concessões é uma forma de garantir que os investimentos sejam realizados de forma eficiente e que os recursos públicos sejam utilizados de forma sustentável. Com a licitação pública, garantimos que os contratos sejam distribuídos de forma justa e transparente. Nesse contexto, a disputa do Lote 6 é um exemplo de como essas concessões podem ser uma oportunidade de investimentos financeiros e de contratos significativos, o que reforça a importância da parceria público-privada.
Concessões rodoviárias: o grande desafio de 2025
Ainda que o ano de 2024 tenha sido marcado por uma disputa intensa em leilões de concessões de rodovias federais e estaduais, o ano de 2025 promete superar todos os recordes. Seja na capacidade de atração de investimentos, seja na amplitude e diversidade de opções de contratos, o setor de concessões rodoviárias está previsto para se consolidar como uma das grandes áreas de crescimento da economia brasileira. E não é coincidência que a expectativa de investimentos chegue perto dos R$ 100 bilhões.
Parceria público-privada em alta
Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, o governo federal pretende ampliar a gama de opções de contratos em 2025. O objetivo é atrair uma diversidade de investidores, novos e tradicionais, com apetite para investir em diferentes tipos de parcerias público-privadas. ‘É o maior pipeline do mundo’, enfatizou Renan Filho, lembrando que nem países europeus têm esse número de leilões de concessão de rodovias federais. E, mais do que nunca, as concessões devem ser as principais protagonistas.
Concessões light: a novidade que pode mudar tudo
Uma das novas opções que deve atrair a atenção dos investidores é a chamada ‘concessão light’ de rodovias federais. Esse novo modelo de licitação está voltado para rodovias de menor tráfego, com contratos mais curtos, de 10 anos, e foco na manutenção das estradas. Esse formato de concessão prevê tarifa de pedágio menor, sem a obrigação de o concessionário oferecer serviços como guincho ou ambulância.
Concessões rodoviárias
O modelo prevê que pelo menos sete das 15 concessões rodoviárias previstas pelo governo federal em 2025 devem entrar nesse lote. Isso inclui a BR-393, no Rio de Janeiro, a BR-040, em Goiás, e a BR-262, em Minas Gerais e Espírito Santo, além de rodovias na Bahia e em Santa Catarina. O objetivo é atrair uma nova camada de investidores, diferente dos que costumam participar de licitações de longo prazo, que exigem aportes mais parrudos.
Renegociação de contratos
O ministro dos Transportes, Renan Filho, também listou a renegociação de contratos de concessões em curso como uma prioridade. Essa iniciativa visa garantir a modernização de contratos para corrigir defasagens técnicas e financeiras. A ideia é repactuar 14 contratos até 2026, com supervisão do Tribunal de Contas da União (TCU). A renegociação visa garantir a manutenção da infraestrutura rodoviária, com obras paralisadas e obrigações suspensas, que seriam alvo de nova licitação.
Fonte: @ NEO FEED