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Um Documento histórico e pancadões revelam criminalização da cultura musical preta

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bailes, funk;

Pesquisa científica rigorosa do Unifesp e Defensoria Pública revela estudo sobre cultura musical preta, um fenômeno cultural musical crescente nas últimas duas décadas, marcado por repressão.

Na última década, os bailes funk no Rio de Janeiro ganharam destaque, especialmente após a morte do rapper Falamansa, em 2007, e do rapper Fernandinho, em 2011, ambos da cena funk carioca. Esses eventos levantaram questionamentos sobre a violência nas festas. Pesquisadores apontam que as reações políticas ao problema da violência nos bailes funk no Rio de Janeiro não são novidade.

Baseado em sua pesquisa, desenvolvida em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o pesquisador identificou que as reações sociais, políticas e policiais aos bailes funk, também chamados de pancadões, são diferentes, mas têm um denominador comum. Segundo ele, a polícia e as autoridades tentam controlar o problema da violência nos bailes funk, mas o problema persiste. Ainda assim, as multidões se reúnem em festas clandestinas para ouvir o ritmo do funk, que é o ritmo de violência nos bairros do Rio de Janeiro. O funk, por exemplo, nasceu nas favelas e se tornou um dos principais estilos musicais de origem negra do Brasil. Ele também é muito popular nas festas de rua, conhecidas como bailes. Por isso, os bailes funk, por exemplo, são pontos de encontro para a comunidade. A música funk é uma expressão negra que se tornou popular em todo o país com a ascensão do funk carioca nos anos 1990 e 2000, mas ainda enfrenta resistência e perseguição. Um exemplo é a série de audiências públicas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o assunto em 2015.

Uma Década de Pancadões: Histórico de Repressão aos Bailes Funk de Rua em São Paulo

Em meados dos anos 2000, os bailes funk de São Paulo começaram a ganhar destaque na mídia, mas eram noticiados de forma tímida. Com o passar do tempo, esses eventos viraram manchetes e foram enquadrados como problema policial, especialmente na capital e cidades vizinhas. Isso é o que mostra o relatório Pancadão: Uma História de Repressão aos Bailes Funk de Rua na Capital Paulista.

Instaurado com o objetivo de estudar e analisar os bailes funk de rua, o relatório foi produzido pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo e pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Um Estudo Científico Rigoroso sobre a Cultura Musical Preto

O relatório descreve como o poder público agiu em relação aos pancadões, cada vez mais frequentes nas periferias, e contextualiza o Massacre de Paraisópolis durante uma Operação Pancadão, realizada pela Polícia Militar, em 01 de dezembro de 2019.

A Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk) foi criada como resistência e profissionalização, visando promover e proteger a cultura musical preto. No entanto, a impressão é que as mortes foram resultado de um processo cada vez mais violento de repressão policial que, uma hora ou outra, ia resultar em tragédia.

Uma História dos Pancadões nas Páginas dos Jornais

A fonte do relatório é, basicamente, o noticiário da Folha de S. Paulo entre 2001 e 2022, considerando 617 notícias. As notícias são um termômetro, que veio indicando aumento de temperatura da visão política e policial sobre os bailes funk. O relatório tem 141 páginas, é um documento sério, com metodologia científica rigorosa, mostrando a linha do tempo da repressão policial aos bailes funk na capital paulista.

Uma Fenômeno Cultural, Musical, Preto e Favelado

Em meio à proliferação de opiniões internéticas, o trabalho pode embasar discussões informadas sobre o fenômeno cultural, musical, preto e favelado. O relatório é uma análise detalhada da repressão policial aos bailes funk de rua na capital paulista, evidenciando a necessidade de um estudo científico rigoroso para entender o contexto e as implicações sociais da cultura musical preto.

O Massacre de Paraisópolis, ocorrido em 2019, foi um divisor de águas na história da favela, gerando trauma macabro e pondo fim ao baile da DZ7. Esse evento é um exemplo da repressão policial aos bailes funk de rua e mostra a necessidade de um estudo científico rigoroso para entender o contexto e as implicações sociais da cultura musical preto.

Uma Tragédia que Pode Ter Sido Evitada

A impressão que fica é que as mortes foram resultado de um processo cada vez mais violento de repressão policial que, uma hora ou outra, ia resultar em tragédia. As mortes anteriores e posteriores ao Massacre mostram o crescente e contínuo das ações ‘proibicionistas’. É importante lembrar que o relatório não é uma análise da linha editorial do jornal, mas sim um estudo científico rigoroso sobre a repressão policial aos bailes funk de rua na capital paulista.

Um Documento Histórico Sobre os Bailes Funk

O relatório é um documento histórico sobre os bailes funk, mostrando a evolução da repressão policial e as implicações sociais da cultura musical preto. É um estudo científico rigoroso que pode embasar discussões informadas sobre o fenômeno cultural, musical, preto e favelado.

A Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk) foi criada como resistência e profissionalização, visando promover e proteger a cultura musical preto. O relatório é um testemunho da luta dos profissionais da música por direitos e respeito à sua cultura.

O Massacre de Paraisópolis é um divisor de águas na história da favela, gerando trauma macabro e pondo fim ao baile da DZ7. É importante lembrar que o relatório não é uma análise da linha editorial do jornal, mas sim um estudo científico rigoroso sobre a repressão policial aos bailes funk de rua na capital paulista.

O estudo é uma análise detalhada da repressão policial aos bailes funk de rua na capital paulista, evidenciando a necessidade de um estudo científico rigoroso para entender o contexto e as implicações sociais da cultura musical preto. O relatório é um documento histórico sobre os bailes funk, mostrando a evolução da repressão policial e as implicações sociais da cultura musical preto.

Fonte: @ Terra

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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