Tecnologia
Starlink, e Satélites, no Brasil: Uma Nova Oportunidade, para a Telecomunicação
Empresas de internet em órbita com satélites oferecem serviços mais rápidos a áreas rurais e isoladas no Brasil com autorização da Anatel.
A Starlink, uma empresa de tecnologia liderada pelo empresário Elon Musk, pretende incrementar suas operações de satélites no Brasil, com mais 7,5 mil satélites que entram em funcionamento. Este pedido de análise da Anatel deve ser discutido em 13 de fevereiro.
Após a avaliação pela Agência de Telecomunicações, o relatório foi divulgado na segunda-feira (2) por Alexandre Freire, conselheiro responsável pela análise. De acordo com as informações disponíveis, o objetivo é realizar o lançamento de satélites não geoestacionários e garantir os parâmetros técnicos necessários para o funcionamento dos satélites na órbita. Além disso, é essencial garantir a segurança dos satélites em órbita e evitar colisões com outros objetos em espaço.
Starlink e ampliação de satélites no Brasil
O pedido de ampliação da Starlink para o Brasil foi feito em dezembro de 2023, quando a empresas já contava com 6.350 satélites em órbita. Segundo relatos, a empresa necessita de autorização da Anatel para operar no país, algo que já foi concedido anteriormente. A Starlink opera satélites ‘não geoestacionários’ ou de ‘baixa órbita’, considerados peças-chave para oferecer serviços de internet mais rápidos em áreas de difícil acesso.
Concorrência na área de satélites
Em novembro, a Telebrás firmou um acordo com a chinesa SpaceSail, concorrente da Starlink, durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil. O acordo visa a cooperação entre as empresas, caso a chinesa passe a operar no Brasil. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância de cumprir as regras de legislação e regulatórias para a autorização pela Anatel. A SpaceSail tem 40 satélites em órbita e pretende lançar mais 648 nos próximos 14 meses, com intenção de ter 15 mil satélites em 2030.
Fonte: © G1 – Tecnologia