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Quem foi Jesus: uma Figura Histórica

Historiadores concordam que Jesus foi real, sem evidências religiosas ou arqueológicas, mapeá-las condições socioeconômicas de pessoas comuns anônimas, em campos não feito para ele.
É possível afirmar que Jesus foi um elemento fundamental para a formação da identidade dos cristãos. Sua história tem sido estudada e questionada por séculos, com muitos historiadores acreditando que ele seja um personagem histórico real.
A análise de fragmentos de manuscritos, incluindo o Códice de Tchacos, revela informações relevantes sobre a vida de Jesus, corroborando a ideia de que ele tenha existido de fato. Além disso, a existência de Jesus é mencionada na literatura judaica do período, como no livro “Antiguidades Judáicas” de Flávio Josefo, reforçando a crença de que Jesus seja um personagem histórico.
Um Homem na História: A Prova da Existência de Jesus
A discussão sobre a existência de Jesus é um tópico controverso, com algumas pessoas questionando a falta de evidências arqueológicas diretas. No entanto, a maioria dos historiadores contemporâneos acredita que Jesus seja um ser humano real que viveu há cerca de 2 mil anos na região da Galileia. Sua história é conhecida por suas pregações e fim trágico, executado pelo poder romano, e isso não é uma questão de fé, mas sim de história. A obra de Leonardo da Vinci, ‘A Última Ceia’, é um exemplo da representação artística de Jesus.
A Sociedade em que Jesus Vivia
A existência de Jesus pode ser comprovada em antigos relatos não ligados ao cristianismo. Jesus fazia parte de um campo socioeconômico de pessoas simples e comuns, subalternos que viviam no limite da sobrevivência. A arqueologia não tem condições de identificar vestígios de pessoas comuns e anônimas, de mapeá-las. No entanto, elas deixaram de existir, e sua existência pode ser comprovada em registros históricos.
Legado e Significado Histórico
Precisamos lembrar que Jesus não era um personagem importante no tempo em que ele viveu, então não esperamos encontrar um monumento feito para ele em sua época. A relevância de Jesus só ganharia corpo tempos depois de sua morte, quando seus seguidores — e os seguidores desses seguidores — acabariam fazendo uma religião do seu legado. Relíquias supostamente ligadas à crucificação e morte dele, como a coroa de espinhos e o Santo Sudário, não têm autenticidade comprovada por pesquisas científicas.
Evidências Indiretas
A existência do Jesus histórico se comprova por textos de historiadores antigos que o citam e evidências arqueológicas indiretas que confirmam o contexto descrito em passagens bíblicas sobre ele. Autores como o padre e biblista John Paulo Meier entendiam ser importante buscar referências extrabíblicas sobre o Jesus histórico, já que as evidências bíblicas podem ser consideradas como um tipo de ‘mito criado depois em torno da figura deste ser humano’.
Fonte: @ Terra