Professor relata episódio de preconceito em padaria chique de São Paulo.

André Hilário foi tratado desrespeitosamente pelo atendente e questionado se era um entregador de comida. Ele questionou se era racismo, a forma como foi tratado no dia da Consciência Negra, e se as pessoas vulneráveis também são tratadas assim comigo.

O preconceito é um tema complexo e multifacetado que afeta milhões de pessoas em todo o Brasil. É uma questão que transcende as fronteiras sociais e culturais, gerando sentimentos de desconforto e desespero em muitas vidas.

Professor André Hilário também compartilhou sua experiência pessoal de racismo e discriminação, enfatizando que o racismo no Brasil atua de forma a deixar as pessoas vulneráveis e amedrontadas. O preconceito, muitas vezes, é mascarado de forma sutil, mas com efeitos devastadores. A discriminação é uma consequência direta de preconceito e pode levar a situações de marginalização e exclusão. A intolerância também não é rara e pode levar a explosões de violência. Além disso, o racismo pode se manifestar de várias maneiras, desde a exclusão social até a violência física, e pode afetar qualquer pessoa, independente de sua origem étnica, cor da pele, religião ou orientação sexual.

Um mundo sem preconceito é o sonho de todos

Em um dia que deveria ser de celebração, o professor André se viu diante de um atendimento desrespeitoso. Ele contou que o incidente ocorreu por volta das 9h, da última quarta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, enquanto acompanhava um grupo de amigos em uma corrida no Pacaembu. Ao se aproximar do atendente, foi tratado de maneira desrespeitosa e questionado se era um entregador. ‘Eu falei bom dia, e aí antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele perguntou: ‘É ifood? É entrega?” Ele percebeu que o atendente não o tratou com a devida forma e respeito, o que o deixou desconfortável, um ato de racismo em pleno dia.

Preconceito e racismo: um problema persistente

O professor André explicou que o atendente tentou se explicar, afirmando que tinha pensado que ele era um entregador porque estava de boné. No entanto, André questionou essa justificativa, afirmando que outros clientes com boné não foram tratados da mesma forma. ‘Eu vi outros clientes e pessoas no local, que estavam de boné, e que com certeza não foram abordados da mesma forma que eu fui’, acrescentou. O racismo e a discriminação são problemas persistentes em nossa sociedade, e é fundamental que sejam abordados de forma eficaz.

A importância da consciência racial

André considerou a atitude do gerente insatisfatória e uma amiga do professor relatou o ocorrido em voz alta, chamando a atenção de um rapaz branco, que questionou o que havia de errado em ser confundido com um entregador. Esse comentário deu início a uma discussão entre as pessoas. É preciso que as pessoas sejam conscientes da importância da igualdade e do respeito entre todos, independentemente da raça ou cor da pele.

O impacto do preconceito

O professor André refletiu sobre como o racismo no Brasil age de forma a deixar as pessoas vulneráveis e amedrontadas. ‘Debocharam na minha frente e ainda invalidaram tudo o que eu falava, sem ao menos pedirem desculpas (o garçom e outros clientes brancos e provavelmente ricos)’. O preconceito e a discriminação podem ter um impacto profundo nas pessoas, fazendo com que se sintam desconfortáveis e ameaçadas.

Uma sociedade sem preconceito é um sonho

Nas redes sociais da padaria, internautas questionaram a atitude do atendente, pedindo por um posicionamento do estabelecimento. O estabelecimento lamentou a situação e pediu desculpas ao professor André. É fundamental que as pessoas sejam conscientes da importância da igualdade e do respeito entre todos, independentemente da raça ou cor da pele. Uma sociedade sem preconceito e racismo é um sonho que ainda não se tornou realidade, mas é um objetivo que devemos continuar a perseguir.

Fonte: @ Nos