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Preconceito racial no ambiente de estudos de Direito: estagiários da PUC são demitidos após discriminação contra alunos da USP.

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Alunos da faculdade de Direito da PUC chamaram estudantes da USP de pobres e cotistas durante os Jogos Jurídicos, em ato discriminatório no ambiente profissional.

A demissão foi motivada após o grupo participar de uma manifestação que envolveu ofensas racistas contra alunos da Universidade de São Paulo (USP) em 05 de abril de 2022. Os alunos participantes do grupo foram identificados como Tatiane Joseph Khoury e Arthur Martins Henry.

De acordo com informações, o vídeo mostrava o grupo fazendo racismo e manifestando preconceito contra estudantes da USP. A atuação dos dois estudantes em manifestações que envolviam discriminação e racismo foi considerada incompatível com a profissão de advogado, levando a demissão dos estágios em escritórios de advocacia onde eles estavam realizando suas atividades. A PUC-SP também lançou uma nota de repúdio pela atitude dos alunos.

Estudantes de Direito são objeto de insultos raciais durante partida

Uma gravação viral é testemunha de um momento inaceitável em que um grupo de estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) chamou de ‘pobres’ e ‘cotistas’ colegas da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) durante uma partida de handebol. Além disso, torcedores uniformizados da PUC-SP aparecem fazendo gestos com as mãos que simbolizam dinheiro. As informações sobre as demissões foram confirmadas ao Terra pelos escritórios de advocacia onde os estudantes trabalhavam.

Escritórios de advocacia desligam estudantes após episódio

O escritório Pinheiro Neto Advogados, onde Tatiane Joseph Khoury estagiava, lamentou o ocorrido e reiterou que ‘não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito’. A jovem não faz mais parte da equipe do escritório. Já o Castro Barros Advogados confirmou que Arthur Martins Henry foi desligado do estágio após o ocorrido e destacou que ‘não admite qualquer ato discriminatório praticado por qualquer um de seus integrantes’.

Machado Meyer fará apurações e avaliará medidas

O Machado Meyer, onde Marina Lessi de Moraes é estagiária, divulgou nota informando que ‘fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas’. O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação e tem a diversidade como um de seus pilares essenciais.

Faculdades repudiam atos discriminatórios

As diretorias das Faculdades de Direito da USP e da PUC-SP, junto aos Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto, emitiram uma nota conjunta repudiando os atos discriminatórios e afirmando que as ações serão apuradas e medidas tomadas para garantir um ambiente profissional pautado pela ética e pelo respeito às diferenças.

Fonte: @ Nos

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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