Esporte
Polícia investiga atirada de cabeça de porco em campo na Neo Química Arena
Dois homens foram levados ao Juizado Especial Criminal da Neo Química Arena, mas negaram envolvimento. Um torcedor da rede de segurança do setor Sul do estádio diz ser o autor.
A Polícia Civil está empenhada em desvendar o mistério de como uma cabeça de porco invadiu a Neo Química Arena, um local de esportes onde o Corinthians derrotou o Palmeiras por 2 a 0, e quem foi o responsável por atirar essa cabeça de porco em campo. Esta investigação é de suma importância para a prestação de serviço da Polícia em sua função primordial de manter a ordem pública.
Desde a abertura da investigação, os funcionários da equipe de segurança estão trabalhando em estreita colaboração com a Polícia Civil e a delegacia de repressão aos delitos de intolerância para identificar os responsáveis por esse ato inusitado. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva também manifestou-se sobre a questão, afirmando que a cabeça de porco não perturbou a disputa esportiva, mas sim trouxe à tona discussões sobre a segurança e a gestão da arena. A equipe de segurança da Química Arena, responsável por garantir a integridade dos eventos esportivos, tem um desafio a superar, pois a segurança de seus espaços é fundamental para manter a confiança dos torcedores. A Polícia continuará trabalhando para resolver o caso, garantindo que a justiça seja feita para todos os envolvidos.
Evolução da investigação da cabeça de porco no gramado da Neo Química Arena
No âmbito da investigação da cabeça de porco arremessada ao gramado da Neo Química Arena durante o confronto entre Corinthians e Palmeiras, o delegado Cesar Saad, chefe da delegacia de repressão aos delitos de intolerância esportiva (DRADE), revelou que um funcionário da equipe de segurança do estádio relatou ter visto a cabeça de porco sendo arremessada por cima das grades que separam a rua do setor Sul do estádio, no momento da queima de fogos antes do início do jogo.
Para esclarecer o caso, a Polícia solicitou imagens do circuito de segurança da Neo Química Arena, visando identificar os responsáveis pelo ato de intolerância. Durante o jogo, dois indivíduos foram detidos e levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) após serem acusados de terem participado da manobra. Apesar de negarem o envolvimento, eles foram liberados após prestar depoimento.
Na rede social, um indivíduo se identificou como o autor do arremesso da cabeça de porco no gramado. Em suas postagens, ele usou filtro para esconder o rosto, e em uma delas, ele divulgou um vídeo mostrando a cabeça de porco dentro de um saco, declarando que a levaria para o estádio.
A cabeça de porco foi lancada ao gramado durante o primeiro tempo, quando Raphael Veiga estava para cobrar escanteio. Para o jogo continuar, Yuri Alberto precisou retirá-la com um chute, e foi possível observar a cabeça de porco. – Eu quase quebrei o pé. Achei que era uma almofada, alguma coisa assim, mas era uma cabeça de porco, quase machuquei o pé – disse o atacante Yuri Alberto após o jogo.
O árbitro Wilton Pereira Sampaio deve relatar o incidente na súmula após o clássico, o que pode levar o Corinthians a ir à julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Fonte: © GE – Globo Esportes