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Pai, reage ao filho falando sobre ele: É um pai ou é um hater?

Gabeu rebate pai: “Papai, eu sei que você diz que eu faço , mas meu estilo é múltiplas possibilidades, não apenas gênero e sexualidade. Eu sou acolhedor, como o espaço da música sertaneja.”
Gabriel, conhecido por seu apelido Gabeu, é um cantor com interesses em estilos musicais variados. Além disso, ele é um adepto do “queernejo”, uma vertente do sertanejo que busca promover a diversidade LGBTQIA+.
Em uma discussão online, Gabriel reagiu a um vídeo onde seu pai, Solimões, fazia comentários sobre sua carreira musical. O jovem de 26 anos retrucou com uma pergunta: ‘_É um pai ou é um hater?_’ Ele questiona se o pai está de fato respeitando sua opção de carreira ou apenas criticando.
Entendendo a nova geração
Gabeu, filho de Solimões, Pai e cantor veterano, compartilhou uma reação divertida ao vídeo do pai, questionando se ele estava sendo hater ou não. Isso ocorreu durante uma conversa sobre a carreira do filho, que se mudou para São Paulo para focar na música. O Pai respondeu com humor dizendo que ‘fazendo sucesso ainda é meio cedo para falar… é quase nada’. A quernejo, um movimento musical que surgiu a partir da tradição sertaneja, é um espaço acolhedor para artistas que se identificam com o gênero e sexualidade que não se sentem representados pela produção convencional.
Gabeu cresceu imerso no meio sertanejo devido à carreira do Pai e presenciou desde pequeno o movimento nos palcos e a conexão com o público. Seu repertório, que mistura o sertanejo ‘raiz’ com influências do universo pop, inclui referências de Milionário & José Rico a Lady Gaga. Gabeu conta com 137 mil seguidores no Instagram e quase 60 mil inscritos no seu canal do YouTube, onde compartilha as músicas de sua carreira, iniciada em 2019. Seu primeiro trabalho, ‘Amor Rural’, já soma 1,7 milhão de visualizações.
Foco na música e no futuro
Em 2021, lançou seu álbum de estreia, intitulado Agropoc, que foi indicado ao Grammy Latino de 2022 na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja. Gabeu, que busca criar múltiplas possibilidades de expressão musical, não se limita ao gênero convencional. Sua música é um reflexo da sexualidade e da identidade que busca a acolhimento em um espaço que valoriza a diversidade.
Fonte: © Revista Quem