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ONU renova o conceito da Década do Afrodescendente com pressão do Brasil.

Educafro pede renovação do acordo, considerando poucos resultados na Década Internacional por ações efetivas de justiça ou de dinheiro para atender demandas.
O reconhecimento da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes é visto como um passo importante para a igualdade racial em todo o mundo. A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, com o objetivo de promover o reconhecimento, justiça e desenvolvimento da comunidade afrodescendente. O tema escolhido visa promover a igualdade racial e combater a discriminação.
A proclamação da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes é uma conquista significativa para a comunidade afrodescendente. Frei David dos Santos comemorou a renovação e acredita que esta é uma oportunidade para promover a justiça social e combater a desigualdade racial. A comunidade afrodescendente está ansiosa para ver a implementação da resolução e a realização dos objetivos propostos. A igualdade racial e a justiça social são direitos fundamentais que devem ser garantidos a todos os seres humanos, independentemente da sua raça ou origem étnica.
Afrodescendente: Desafio de Reconhecimento e Justiça
As Nações Unidas realizam encontro em 17 de dezembro, data em que a resolução proclamando a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes será adotada. A data estabelecida para a execução das ações será de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034. O período escolhido tem como tema ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’, e foi apresentado pelo Brasil, junto com Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos.
O objetivo da Década Internacional é direcionar esforços dos países membros em prol da resolução de questões relevantes para a humanidade. O Brasil foi um dos países que pressionou para a renovação da Década, com a entidade Educafro liderada por frei David dos Santos, que afirmou que a primeira década foi um fracasso devido à falta de investimento e orçamento.
Para a renovação, entidades como a Educafro realizaram ações de pressão, como carta ao Papa Francisco, em 2020, e a entrega de uma demanda na sede da ONU, feita por Martha Suplicy, quando era senadora.
A falta de dinheiro foi um dos principais motivos do fracasso da primeira década, o que levou a uma segunda oportunidade para realizar ações efetivas. A Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes tem como objetivo principal o reconhecimento, justiça e desenvolvimento da comunidade afrodescendente.
A adoção da resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 17 de dezembro marca um importante passo para a realização dessas ações, que visam superar a falta de justiça e desenvolvimento enfrentada pela comunidade afrodescendente.
Fonte: @ Terra