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Oitavo fundo do DGF capta R$ 200 milhões para investir em startups de software com Inteligência Artificial (IA)

Fundo de venture capital tradicional fecha primeiro trato a R$ 300 milhões, visando empresas de software com receita de serviço disponível.
O DFG Investimentos mantém sua posição como um dos principais players no mercado de venture capital do Brasil, consolidando sua capacidade de captar recursos e atrair investidores. Com esta captação, o fundo de venture capital do DFG Investimentos alcança seu oitavo volume de capital, demonstrando sua expertise no setor e sua capacidade de atrair investimentos de qualidade.
Este primeiro closing do oitavo fundo de venture capital do DFG Investimentos representa um marco importante para o mercado de recursos financeiros no Brasil. Com R$ 200 milhões (US$ 35 milhões) captados, o fundo alcança 70% do objetivo total de R$ 300 milhões (US$ 50 milhões). Esta captação em tempo recorde demonstra a confiança dos investidores em DFG Investimentos e em seu modelo de investimento. O fundo continuará a operar no mercado de investimentos, buscando aportes significativos e propondo soluções financiamentos inovadoras. Com estas operações, DFG Investimentos continua a afirmar sua liderança no setor de capital de risco no Brasil.
Capital de Risco: Desvendando o Mundo das Investições
O mundo das investições, onde o capital de risco é o rei, com sua capacidade de transformar startups em gigantes. É aqui que entra o DGF, um dos mais antigos e respeitados fundos de capital de risco do Brasil, com uma história que remonta ao ano 2001. Com uma meta ambiciosa de concluir a captação do oitavo fundo no primeiro semestre de 2025, o DGF está a caminho de fazer história novamente.
Primeira Fase: Concluída com Sucesso
As primeiras conversas com investidores começaram em maio deste ano, e agora, em dezembro, a primeira fase foi concluída com sucesso. Sidney Chameh, sócio e fundador do DGF, revela que conseguiu atrair até 80% de investidores que já investiam com a gente em outros fundos. E cerca de 20% do capital é de ex-empreendedores nos quais investimos. É claro que a meta é concluir a captação do oitavo fundo no primeiro semestre de 2025, com os primeiros investimentos da nova safra do DGF começando a acontecer nos três primeiros meses do próximo ano.
Recursos e Investimentos: A Parceria Perfeita
O fundo sete, que levantou US$ 50 milhões, terminou a sua fase de investimentos e agora só tem recursos para follow ons. Com um total de 12 investimentos, o aporte de maior destaque foi na Tractian, startup que desenvolve sensores que usam inteligência artificial para a indústria, que captou recentemente R$ 700 milhões em rodada liderada pela Sapphire Ventures e foi avaliada em R$ 4 bilhões. O DFG investe na companhia desde o seed e seguiu as rodadas subsequentes.
Inteligência Artificial: O Novo Play
A tese do fundo oito é investir em companhias de software, mas que, dentro do novo contexto de tecnologia, tenha algum tipo de inteligência artificial aplicada ao negócio. O alvo são empresas com receita recorrente e que já tenham passado da fase do product market fit. ‘E que tenham uma avenida de internacionalização. Software é um play global. Quanto mais Tractions acharmos, melhor’, diz Frederico Greve, sócio do DFG. O DFG investe em rodadas seed e séria A, com um cheque inicial que fica entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões, mas a gestora reserva capital para fazer follow ons nas startups do portfólio que estão performando bem.
Capital de Risco: A Arte de Encantar
Uma das casas mais antigas de venture capital do Brasil, o DFG, tem mantido o perfil de ter um portfólio concentrado e focado em software, aproveitando-se das ondas tecnológicas, como SaaS (software as a service) e, agora, IA. Desde então, o retorno bruto dos fundos maduros, com exceção do sete, é de 5,2 vezes o capital investido com uma TIR (taxa interna de retorno) de 31% em reais até o terceiro trimestre de 2024, segundo o DFG. ‘O sexto fundo já retornou mais de uma vez o capital integralizado em dólar’, afirma Greve.
Capital Disponível: O Futuro Está Cheio de Possibilidades
O NAV (Net Asset Value) do portfólio atual, somado ao capital disponível para investimentos futuros (que inclui os follow ons do fundo sete e o novos aportes do oito) é de aproximadamente R$ 1 bilhão. O valor já retornado aos investidores de forma agregada também é de aproximadamente R$ 1 bilhão, de acordo com dados do DGF. Para conseguir esse desempenho, o DFG diz que tem conseguido encontrar ao menos um outlier por fundo, startups consideradas fora da curva e que sozinhas dão um retorno muito acima da média. No fundo 1, por exemplo, o outlier foi a empresa de software para exportação Daitan, que retornou, segundo Greve, ‘dezenas de vezes o capital investido’.
Fonte: @ NEO FEED