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O ‘serviço de emergência’ no fundo do oceano que mantém a internet funcionando

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Falhas nos cabos submarinos, como ocorre com os submarinos transatlânticos, podem afetar a comunicação de terra, causando deslizamento de terra e aumentando a turbidez da corrente. A tecnologia de comunicação é afetada pelas atividades geológicas que ocorrem sob o oceano.

Na noite do dia 18 de novembro de 1929, um terremoto com magnitude 7,2 sacudiu a região da costa da Península de Burin, no Canadá, sem que ninguém suspeitasse da catástrofe que estava por vir. No início, os moradores apenas notaram alguns danos leves, como chaminés derrubadas, mas, ao mesmo tempo, uma força invisível estava se movendo nas águas do mar. Foi apenas mais tarde que os impactos do terremoto se fizeram sentir, enquanto a internet estava ainda em seus primórdios.

As consequências do terremoto foram desastrosas, e a internet, que não existia naquela época, não poderia ter ajudado a prevenir o desastre. A internet só começou a se desenvolver décadas mais tarde, e seu uso se tornou mais comum a partir da década de 1990. Durante a tragédia do dia 18 de novembro de 1929, os moradores da Península de Burin tiveram que lidar com a destruição sem a ajuda da tecnologia da informação.

Um Terremoto na Península de Burin

Em 19h30, um tsunami de 13 metros de altura atingiu a costa da Península de Burin, resultando na morte de 28 pessoas. O terremoto teve um impacto devastador na região, mas também trouxe uma mudança duradoura no oceano. O abalo sísmico desencadeou um deslizamento de terra submarino que, por sua vez, gerou uma corrente de turbidez. Essa corrente de turbidez se moveu a uma velocidade entre 11 e 128 km/h por mais de 1.000 km de distância do epicentro do terremoto, sem ser percebida na época.

Deslizamento de Terra Submarino e Cabos Submarinos

Nem os habitantes da Península de Burin, nem os científicos da época suspeitavam da existência de deslizamentos de terra subaquáticos. Essa corrente de turbidez fluiu ao longo de milhares de quilômetros, sobrepondo-se à tecnologia de comunicação mais avançada da época: cabos submarinos transatlânticos. Nove desses cabos foram cortados em 28 lugares, o que foi percebido como um padrão misterioso de ondas, ao longo de 59 minutos após o terremoto até 13 horas e 17 minutos depois.

Um Deslizamento de Terra Sem Equivalente

Os cientistas começaram a se perguntar por que os cabos se romperam em sequência, em vez de ao mesmo tempo. A resposta só foi descoberta em 1952, quando os pesquisadores descobriram que um deslizamento de terra foi o responsável pelos rompimentos dos cabos, e que esses cabos traçaram seu movimento pelo fundo do mar. Até então, ninguém sabia da existência de correntes de turbidez.

Descobertas Científicas Acidentais

Essas correntes de turbidez, que foram registradas pelos cabos de comunicação, abriram caminho para novas descobertas científicas. A rede de cabos submarinos, que inicialmente era pensada apenas como uma ferramenta para a comunicação, se tornou uma ferramenta para a exploração do oceano profundo. A combinação de tecnologia e internet possibilitou uma comunicação mais eficiente, além de possibilitar a exploração do fundo do mar.

Uma Dependencia da Internet

Com o aumento da rede global de cabos de águas profundas, a complexidade da rede se tornou cada vez maior. A dependência cada vez maior da internet trouxe mudanças em todos os aspectos da vida. A comunicação, a renda, a saúde e a segurança se tornaram cada vez mais dependentes da internet, e, consequentemente, da rede de cabos submarinos. Mas, o que acontece quando os cabos se rompem?

Tecnologia, Deslizamentos de Terra e Correntes de Turbidez

A combinação de tecnologia de comunicação e internet trouxe uma nova perspectiva sobre o oceano profundo. A rede de cabos transatlânticos, que inicialmente foi pensada apenas como uma ferramenta de comunicação, se tornou uma ferramenta para a exploração do oceano profundo. E, ao mesmo tempo, a complexidade da rede de cabos submarinos trouxe mudanças em todos os aspectos da vida, tornando a comunicação, a renda, a saúde e a segurança cada vez mais dependentes da internet.

Fonte: © G1 – Tecnologia

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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