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O Legado Cinematográfico de Charles Shyer, Criador de Comédias Românticas
Cineasta foi um dos maiores nomes das comédias de Hollywood entre as décadas de 1980 e 1990, marcada por sucessos como produtoções que marcaram gerações, parceria criativa indicada ao Oscar com comedias leves.
Faleceu o diretor Charles Shyer, um dos principais nomes da Disney, que deixou uma marca na carreira de roteirista e diretor de cinema, onde esteve indicado ao Oscar por ‘A Recruta Benjamin’ (1980).
Seu legado nos cinema é a criação de histórias envolventes e cativantes, com direção que sempre foi caracterizada por um senso de humor e sentimentos. Na Disney, Shyer foi o diretor de algumas das maiores produções do estúdio, como ‘Bridget Jones’, indicado ao Oscar, e ‘O Fim da Noite’, trazendo uma visão única para o cinema com um estilo que refletia sua personalidade única, de um diretor de cinema com uma visão única e singular, que sempre foi capaz de criar histórias envolventes e cativantes.
Roteirista reconhecido, o diretor Charles Shyer faleceu aos 90 anos
Nascido em Los Angeles em 1940, o diretor Charles Shyer cresceu em uma família de cinema, sendo filho de Melville Shyer, um dos fundadores do Sindicato dos Diretores da América (DGA). Ele trabalhou com D.W. Griffith e se formou pela Universidade da Califórnia (UCLA). Shyer iniciou sua carreira na televisão, escrevendo para séries como ‘The Odd Couple’, ‘Happy Days’ e ‘A Família Dó-Ré-Mi’ (The Partridge Family), antes de se tornar um diretor de cinema.
Carreira marcada por sucessos e valores familiares
Seu primeiro grande sucesso veio como roteirista da comédia de ação ‘Agarre-Me se Puderes’ (1977), um fenômeno de bilheteria estrelado por Burt Reynolds e Sally Field. Ele também co-escreveu o western cômico ‘Com a Corda no Pescoço’ (1978), dirigido e estrelado por Jack Nicholson, antes de alcançar a consagração com ‘A Recruta Benjamin’. Shyer co-escreveu ‘A Recruta Benjamin’ ao lado de Nancy Meyers, que também se tornou sua esposa em 1980. O longa estrelado por Goldie Hawn foi outro grande sucesso, rendendo aos dois uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. A colaboração entre Shyer e Meyers resultou em alguns dos maiores sucessos das comédias leves dos anos 1980 e 1990.
Parceria criativa e romântica
A parceria criativa e romântica entre Shyer e Meyers resultou em alguns dos maiores sucessos das comédias leves dos anos 1980 e 1990, incluindo ‘Trapalhadas na Casa Branca’, novamente estrelada por Goldie Hawn, e ‘Presente de Grego’ (1987), com Diane Keaton. Shyer também passou a trabalhar como diretor, dividindo-se como diretor e co-roteirista com Meyers que ele realizou um de seus maiores sucessos, ‘O Pai da Noiva’ (1991) e sua sequência de 1995, ambos protagonizados por Steve Martin e Diane Keaton. O casal trabalhou junto até o divórcio em 1999, encerrando a parceria com o remake de ‘Operação Cupido’ (1998), estrelado por Lindsay Lohan em um de seus papéis mais marcantes.
Últimos filmes e legado
Após o fim da colaboração com Meyers, Shyer dirigiu o remake de ‘Alfie – O Sedutor’ (2004) com Jude Law, uma refilmagem do clássico de 1966 que se mostrou um raro fracasso em sua carreira. O impacto foi tanto que ele só voltou a dirigir em 2022, assinando o filme natalino da Netflix ‘O Diário de Noel’ (2022). Depois disso, ele ainda co-escreveu ‘O Melhor. Natal. de Todos!’ (2023), novamente para a Netflix, antes de encerrar a carreira. Shyer deixa quatro filhos, incluindo Hallie Meyers-Shyer (‘De Volta para Casa’), que seguiu os passos dos pais na direção.
Fonte: @ Terra