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Neoliberalismo: o que o G20 entende por essas ideias politicas na era atual

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Durante primeira reunião da cúpula, o presidente fez discurso liberal, criticando a condução da esquerda no centro da Aliança Global Contra a Fome.

O discurso proferido pelo presidente da Argentina, Javier Milei, no G20, no Rio de Janeiro, gerou mal estar entre diplomatas e lideranças, aproximando-se cada vez mais do ultraliberalismo, visão que Milei defende arduamente. O neoliberalismo, que ele defende, é uma teoria econômica que ganhou espanto na comunidade internacional.

Entre os pontos mais polêmicos do discurso, a defesa pelo neoliberalismo e a crítica ao liberalismo, praticado pelo Brasil, destacam-se como principais causas do mal-estar entre os presentes. Segundo ele, o neoliberalismo seria a única opção viável para o país, uma vez que o liberalismo, na visão de Milei, é uma forma de capitalismo mais suave, o que, segundo ele, não seria apropriado para o país. A declaração foi feita em 1 de dezembro de 2023.

O Discurso Neoliberal de Milei no G20 Desencadeia Condenação

O presidente argentino, defensor do ultraliberalismo, criticou a intervenção estatal na economia, seu discurso foi o único a não ser aplaudido pelos líderes das principais potências econômicas. Apenas a fala de Lula, presidente da cúpula, foi transmitida em todo o mundo.

A manifestação de Milei ocorreu durante a primeira reunião, quando todos os líderes discutiam a Aliança Global Contra a Fome. De acordo com dois membros do alto escalão do governo brasileiro que acompanharam a fala, a manifestação foi ‘constrangedora’ e não recebeu apoio de nenhum país.

A crítica de Milei à atuação do Estado foi rebatida pelo presidente chileno, Gabriel Boric, um liberal, que criticou o período de condução liberal em seu país sob a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), sem citar a Argentina. Lula, que já havia feito seu pronunciamento, não respondeu ao discurso de Milei.

A Argentina se coloca como um obstáculo para a presidência brasileira na cúpula do G20. Lula recebeu Milei com um aperto de mão frio e formal na chegada ao Museu de Arte Moderna, onde ocorrem as discussões. O líder argentino não quis participar do lançamento da Aliança Global de Combate à Fome, somente aderindo após a medida ter sido oficializada por Lula.

‘Esse presidente ainda estava em um processo de entendimento, de diálogo. Ficou bem claro na fala e na posição que ele manifestou: de um lado, ele tem uma posição na defesa do neoliberalismo, na defesa de solução pelo mercado; mas as propostas que a Argentina defende estão nos termos da aliança. Propostas como o caminho da qualificação, do emprego, do apoio ao empreendedorismo’, explicou o ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula, Wellington Dias, o principal articulador da medida no G20.

Fonte: @ Terra

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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