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Mural gigante em São Paulo usa cinzas de incêndios contra o desmatamento

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O mural de 34 metros quadrados retrata uma mulher indígena com tocos-de-árvore e simulando incêndios-florestais e a fronteira-agrícola, destacando a cadeia-de-suprimentos de madeira.

Mural gigante em São Paulo faz o apelo para desmatamento zero e mostra o impacto nas florestas brasileiras. O artista de rua e ativista Mundano usa cinzas de incêndios em protesto contra o desmatamento.

Impactos do Desmatamento

O Brasil é o 8º maior poluidor plástico do planeta e o 1º da América Latina, alerta relatório. A situação dos biomas está alarmante, com a floresta amazônica, em especial, sofrendo com o desflorestamento e o desmonte causados pela agricultura em larga escala.

A obra de arte do artista plástico Brasil é um poderoso protesto contra o desmatamento e as práticas de desmonte que estão destruindo a floresta amazônica. O mural retrata tocos-de-árvore de uma floresta queimada e o rosto de uma mulher-indígena segurando um cartaz em inglês que diz: ‘Stop the Destruction’ (Pare a ruína). As cores usadas para pintar o mural foram feitas com as cinzas de incêndios florestais no país, incluindo a Amazônia, onde grandes extensões de floresta tropical foram destruídas por incêndios recentes na pior seca já registrada.

A líder indígena Alessandra Korap Munduruku, retratada no mural, liderou uma campanha bem-sucedida para impedir que empresas multinacionais de mineração explorassem as terras ancestrais de seu povo na Amazônia, pela qual ela ganhou o Prêmio Ambiental Goldman em 2023. O mural pretende ser um protesto contra as empresas que têm avançado com a fronteira-agrícola para a floresta amazônica com plantações de soja em larga escala e criação de gado para carne bovina.

A empresa norte-americana de grãos Cargill é um alvo específico do mural. O artista plástico Brasil deseja que a família Cargill, proprietária da empresa, mantenha sua palavra de que removerá o desmatamento de sua cadeia-de-suprimentos. A Cargill afirmou que se comprometeu a eliminar o desmatamento de sua cadeia-de-suprimentos das principais culturas no Brasil até 2025 e de sua cadeia-de-suprimentos de soja na América do Sul até 2030.

O mural também apresenta tinta feita de urucum, uma fruta tropical vermelha usada como pintura corporal pelos povos indígenas. O artista plástico Brasil afirmou que os nomes que estão sendo escritos no mural são bilionários desse planeta, que estão vivendo ainda num modelo baseado na destruição do desmatamento de biomas de ecossistemas que vêm contribuindo para essa emergência climática que está acontecendo.

A Consequência do Desflorestamento

O desflorestamento e o desmonte são práticas que estão destruindo a floresta amazônica e outros biomas ao redor do mundo. A conversão de terras de florestas em pastagens e plantações de soja e outras culturas é a principal causa do desflorestamento. Isso leva a uma perda de biodiversidade, pois as florestas são habitats para muitas espécies de animais e plantas.

Além disso, o desflorestamento também contribui para o aumento da temperatura global, pois as florestas são importantes absorventes de carbono. Quando as florestas são destruídas, o carbono armazenado nelas é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global.

O desflorestamento também afeta a segurança alimentar, pois as florestas são fontes de alimentos e medicamentos para muitas comunidades. Além disso, as florestas também são importantes fontes de água, pois as árvores ajudam a regular o ciclo da água.

Alternativas ao Desmatamento

Existem alternativas ao desmatamento que podem ser implementadas para proteger a floresta amazônica e outros biomas ao redor do mundo. Uma dessas alternativas é a agrofloresta, que é uma prática que combina a agricultura com a conservação da floresta.

A agrofloresta permite que as pessoas cultiven produtos agrícolas sem destruir a floresta. Isso é feito criando um sistema de cultivo que inclui árvores, plantas daninhas e animais. A agrofloresta é uma alternativa ao desmatamento porque não destrói a floresta e também permite que as pessoas obtenham produtos agrícolas.

Outra alternativa ao desmatamento é a certificação sustentável. A certificação sustentável é um sistema que garante que os produtos são produzidos de forma sustentável e que não contribuem para o desmatamento. Isso é feito através da verificação da cadeia de suprimentos e da certificação de que os produtos são produzidos sem desmatamento.

Além disso, existem também políticas públicas que podem ser implementadas para proteger a floresta amazônica e outros biomas ao redor do mundo. Uma dessas políticas é a criação de parques nacionais e reservas florestais. Essas áreas são protegidas pelo governo e não podem ser destruídas ou exploradas.

Conclusão

O desmatamento é uma prática que está destruindo a floresta amazônica e outros biomas ao redor do mundo. É necessário implementar alternativas ao desmatamento, como a agrofloresta e a certificação sustentável, e políticas públicas, como a criação de parques nacionais e reservas florestais, para proteger essas áreas. Além disso, é importante que as pessoas sejam conscientes dos impactos do desmatamento e trabalhem para evitar essa prática.

Fonte: @ Terra

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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