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Lucro do Inter em 2025: uma nova realidade no mercado bancário

Banco controlado pela família Menin deve ter um lucro líquido um pouco maior do que o consenso financeira, com margem de R$ 950 milhões, segundo CFO Santiago Stel, com estrutura de depósito e produtos colateralizados, mantendo desempenho no segmento de comércio eletrônico.
A previsão de lucro do Inter para o ano 2024 está próxima de alcançar o record de lucro líquido, conforme apontam os especialistas. Segundo o CFO do Inter, Santiago Stel, o lucro líquido deve ser um pouco maior do que o calculado pela média dos analistas, totalizando R$ 950 milhões. Essa projeção supera, consideravelmente, o lucro do ano anterior, quando o banco registrou R$ 352 milhões.
Com um lucro líquido projetado de R$ 950 milhões, o Inter está em caminho de alcançar um resultado significativamente melhor em relação ao seu histórico. O CFO do entidade, Santiago Stel, acredita que o lucro do ano 2024 será um novo recorde para a companhia, ultrapassando o resultado do ano 2023, que foi de R$ 541 milhões em lucro líquido, e o do ano anterior, que foi de R$ 352 milhões. O Inter está demonstrando uma tendência de expansão contínua, refletida nos seus resultados financeiros.
Lucro em alta, uma verdadeira corrida
O Inter acelera seu crescimento, com uma margem financeira em alta, atingindo 9,6% no terceiro trimestre, um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao segundo trimestre. O CFO Santiago Stel destaca que esta expansão é um passo importante para alcançar os objetivos do plano 60-30-30, que prevê 60 milhões de clientes até 2027, um ROE de 30% e um desempenho eficiente. Este ano foi um salto de patamar, e o Inter aproveitará a situação do mercado para ganhar ainda mais mercado em 2025. A estratégia visa continuar a carteira em crescimento, apoiada por uma estrutura de depósito à vista robusta, gerando um custo de funding mais baixo.
Lucro sustentado, uma estratégia de longo prazo
O Inter se apoia em produtos colateralizados e foca o crédito pessoal para sua base, com 80% do crédito não colateralizado voltado para quem já é cliente. A estratégia e o uso intenso dos dados dos clientes devem ajudar a manter a inadimplência em baixa no próximo ano, levando em conta a perspectiva de piora de cenário e de estresse no mercado bancário. Além disso, o banco tem um terço das receitas oriundas de serviços como seguros, e-commerce e investimentos, que deve continuar crescendo graças à sua diversificação e demanda do comércio eletrônico. A receita de serviços subiu 21,1% para R$ 541 milhões no terceiro trimestre.
Lucro como oportunidade, uma abordagem inovadora
O Inter vê este segmento mantendo seu crescimento, graças à sua diversificação e à demanda do comércio eletrônico. A base de clientes cresceu 19% em base anual, para 35 milhões, e o formato de banco digital resulta em um índice de eficiência perto de 50%. O CFO Stel destaca que o Inter segue muito atrativo num mercado brasileiro repleto de produtos, com um foco nas pessoas jurídicas, incluindo MEIs e pequenas e médias empresas. A compra da adquirente Granito em maio foi uma das ações para crescer nessa frente, e o banco pretende plugar o serviço no app do banco e apostar no cross selling de produtos bancários.
Lucro em expansão, oportunidades no exterior
O Inter também quer aproveitar seu custo de funding mais baixo para oferecer produtos como antecipação de recebíveis e cartão corporativo. No caso do plano de expansão aos Estados Unidos, o Inter quer atingir a chamada ‘brazilian diaspora’, brasileiros que conhecem o banco e usam sua conta digital. A expansão da base de clientes, a carteira em crescimento e a estrutura de depósito à vista robusta são alguns dos fatores que contribuem para o lucro do Inter.
Fonte: @ NEO FEED