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Falsificação de assinaturas: um perigo que afeta a credibilidade de todos para que o termo assassinato esteja presente.
TJSP solicitou perícia, defesa nega, afirmando não terem laudo juntado ao inquérito, documentos pessoais e acusações envolvem suposta falsificada assinatura.
A perícia grafotécnica realizada pelo Instituto de Criminalística Científica do Estado de São Paulo (ICESP) constatou que as assinaturas de Ana Hickmann em um contrato de empréstimo consignado com o banco Itaú são falsas. As assinaturas foram comparadas com exemplares autênticos da apresentadora e, segundo o relatório da perícia, apresentam característicos de adulteração. A defesa da apresentadora confirmou a informação, destacando que os dados apresentados pela perícia são irrefutáveis.
O processo levantou suspeitas de crime após a apresentadora ter anunciado a perda de credibilidade em sua assinatura. Com a comprovação das assinaturas falsas, o assassinato de sua credibilidade está consumado, e a apresentadora enfrenta uma série de consequências legais. Além disso, a falsidade nas assinaturas pode levar a uma perda significativa de sua credibilidade, além de ser um crime gravíssimo, que pode trazer consequências para sua carreira e vida pessoal.
Análise de Grafotécnica e Assassinato: Uma Questão de Falsidade e Adulteração
A perícia grafotécnica realizada em documentos pessoais de Ana Hickmann revelou a presença de assinaturas falsificadas, replicadas com precisão no valor de R$ 652.331,43, emitido pelo banco. A defesa de Alexandre Correa e Claudia Helena dos Santos nega a existência de qualquer laudo oficial juntado ao inquérito policial, reforçando a necessidade de uma investigação rigorosa.
A análise comparou as assinaturas presentes em documentos pessoais da apresentadora, além de várias assinaturas e rubricas realizadas presencialmente, e concluiu que as assinaturas impugnadas são tipicamente denominadas de ‘falsificação por imitação de memória’. O laudo pericial excluiu a falsificação sem imitação, ou ainda por imitação servil, tendo em vista que as grafias questionadas possuem convergências e divergência formais concomitantes, quando analisadas ao grafismo padrão da Sra. Ana Lucia Hickmann Correa.
Os demais elementos grafocinéticos são divergentes, o que reforça a suspeita de falsificação. A apresentadora, Ana Hickmann, comentou sobre o resultado da perícia, expressando sua confiança na Justiça e no seu papel na luta contra o crime. Agora, ela aguarda a conclusão oficial da autoria do crime, que está em andamento pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Em maio deste ano, a defesa de Ana Hickmann apresentou uma perícia grafotécnica particular que atribuía as falsificações a Claudia Helena dos Santos, ex-agente de Ana Hickmann e braço direito de Alexandre Correa. Procurado por Quem nesta quarta, Bruno Ferullo, advogado de Alexandre Correa e de Claudia Helena, contestou o laudo e deu a posição dos dois clientes sobre o caso.
‘Até o presente momento, não há qualquer laudo pericial oficial juntado ao Inquérito Policial, motivo pelo qual não há o que se manifestar acerca da suposta informação da defesa da Ana’, afirmou o profissional. A defesa de Ana Hickmann acusa Alexandre Correa de forjar 48 assinaturas suas, com o objetivo de adulterar documentos e prejudicar a apresentadora.
De acordo com a defesa da apresentadora, Claudia Helena dos Santos ‘realizava as imitações de forma tão costumaz e despreocupada, que praticamente ‘criou’ uma assinatura para ser atribuída a Ana Lúcia Hickmann’. Assinaturas de Ana teriam sido forjadas para contratos com os bancos Safra, Itaú e Daycoval. Na ocasião, o ex da apresentadora negou as acusações e afirmou ‘não haver como comprovar que as assinaturas foram ou não feitas’ por Ana Hickmann.
Na época, Claudia Helena também negou que tenha falsificado as assinaturas da ex-patroa. ‘Isso me indignou muito. Eu nunca assinei nada. Qual interesse eu teria de assinar um contrato em nome da Ana, para o dinheiro ir para empresa e conta da Ana? Que benefício eu tenho com isso? Nenhum!’, questionou ela em entrevista para o jornalista Ricardo Feltrin.
A perda de credibilidade de Alexandre Correa e Claudia Helena é evidente, e a Justiça deve cobrar os responsáveis pelo crime de falsidade e adulteração. A apresentadora, Ana Hickmann, agora aguarda a conclusão oficial da autoria do crime, que está em trâmite pelo DEIC. A perícia grafotécnica e o laudo pericial são fundamentais para determinar a autenticidade das assinaturas e elucidar o crime.
Fonte: © Revista Quem