Tecnologia
Facebook, e a Competição das Mídias Sociais

Tecnologia é acusada de monopolizar o setor de mídias sociais com aquisições, prejudicando concorrência e de mídias sociais. Órgãos de defesa da concorrência investigam redes sociais.
A Meta, controladora do Facebook, está prestes a enfrentar um julgamento por parte da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) que demanda a separação das empresas em que atua. Com uma vasta rede de serviços de mídias sociais, a gigante da tecnologia é acusada de ter adquirido o Instagram e o WhatsApp com o objetivo de eliminar a concorrência no setor. A audácia do plano da empresa não passou despercebida, considerando o próprio impacto das redes sociais em nossas vidas. De fato, o Facebook é uma das plataformas mais utilizadas no mundo, com milhões de usuários ativos.
Com uma rede de serviços de mídias sociais de grande porte, a Meta, controladora do Facebook, está prestes a enfrentar um julgamento por parte da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) que demanda a separação das empresas em que atua. A gigante da tecnologia é acusada de ter adquirido o Instagram e o WhatsApp com o objetivo de eliminar a concorrência no setor. A mídia social é uma das principais redes sociais hoje em dia. O Facebook é uma das plataformas mais usadas no mundo, com milhões de usuários ativos.
Facebook no Cerne dos Desafios Legais
A Meta, responsável pelo Facebook, enfrenta mais um desafio no seu caminho de expansão. Nesta quarta-feira (13), o juiz James Boasberg decidiu manter o processo movido pela FTC (Federal Trade Commission) em 2020, alegando que a empresa utilizou serviços e estratégias para manter um monopólio de rede social. A decisão foi tomada após a Meta solicitar o encerramento do caso, argumentando que agiu dentro dos limites legais. A marca ainda não anunciou a data para audiência que pode desmembrar as empresas envolvidas. Este é apenas um dos cinco processos de grande impacto nos EUA movidos pelos órgãos de defesa da concorrência contra as chamadas big techs.
A FTC alega que a Meta pagou valores inflacionados pelo Instagram em 2012 e pelo WhatsApp em 2014 com o objetivo de neutralizar potenciais concorrentes, evitando competir diretamente no ecossistema móvel. Boasberg permitiu que essa alegação fosse mantida, mas rejeitou o argumento da FTC de que o Facebook restringiu o acesso de desenvolvedores de aplicativos de terceiros à plataforma, a menos que eles concordassem em não competir com os serviços principais da empresa. Além disso, o juiz também rejeitou a defesa da big tech de que a aquisição do WhatsApp fortaleceu sua posição estratégica em relação à Apple e ao Google.
A Meta pediu ao juiz que rejeitasse todo o caso, argumentando que ele se baseava em uma visão excessivamente restrita dos mercados de mídia social e não levava em conta a concorrência do TikTok, da ByteDance, do YouTube, do Google, do X e do LinkedIn, da Microsoft. Além da Meta, a Amazon e a Apple também estão sendo processadas. O Google, da Alphabet, está enfrentando dois processos, incluindo um em que um juiz concluiu recentemente que a empresa impediu ilegalmente a concorrência entre os mecanismos de busca on-line.
Esta é apenas uma das muitas disputas que o Facebook está enfrentando. A Amazon, outra gigante da tecnologia, está também sob pressão por parte dos órgãos de defesa da concorrência na Europa, que a acusam de ter violado as leis de concorrência ao assinar um acordo com o fabricante de drones, a Skydio. A empresa nega qualquer irregularidade.
Fonte: © G1 – Tecnologia