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Desmatamento em Biomas e Florestas: Uma Guerra Declinante desde 2013
Área da Amazônia Legal suprimida atinge 6.288 km² de agosto de 2023 a julho de acordo com dados do INPE, obtidos por meio de análise satélite em bioma florestal.
O Brasil registra uma redução de 30,6% no desmatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2023 e julho de 2024, alcançando 6.288 km². Esse é o menor valor percentual de desmatamento na Amazônia nos últimos 15 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A redução no desmatamento é um resultado positivo, embora o problema persista.
A redução no desmatamento na Amazônia Legal é um avanço significativo, uma vez que o desmatamento continua a ser uma ameaça à floresta. A supressão de áreas florestais tem consequências graves para o meio ambiente, incluindo a perda de biodiversidade e o aumento do efeito estufa. O desmatamento também afeta diretamente a segurança hídrica, já que as árvores ajudam a manter o ciclo da água. É importante continuar trabalhando para reduzir o desmatamento e proteger as áreas florestais remanescentes.
Desmatamento na Amazônia: reduzindo o impacto
A redução do desmatamento na Amazônia é um tópico de grande importância, especialmente considerando a crescente conscientização sobre o impacto ambiental da supressão florestal. De acordo com o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite, o desmatamento na região alcançou um ponto baixo não visto desde 2013. Este declínio pode ser atribuído a esforços conjuntos para proteger o bioma e reduzir a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.
Estatísticas do desmatamento
Entre os nove estados que compõem a Amazônia Legal, Rondônia liderou a queda na área desmatada com uma redução de 62,5%. Mato Grosso seguiu de perto com 45,1%. Já o Amazonas e o Pará registraram quedas de 29% e 28,4%, respectivamente. Outros estados como Roraima registraram um aumento de desmatamento, contrastando com a tendência geral.
Consequências ambientais
Os efeitos do desmatamento na Amazônia são amplamente discutidos. Em 2024, o Brasil enfrentou diversas tragédias climáticas, incluindo eventos extremos no Rio Grande do Sul e queimadas no Pantanal. Garantir que a queda no desmatamento seja mantida e acelerada nos próximos anos é fundamental para evitar esses cenários. Mariana Napolitano, diretora do WWF-Brasil, enfatizou a importância de manter a queda no desmatamento para evitar a emissão de 359 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Redução da supressão florestal
O relatório do Inpe registrou uma redução significativa na área desmatada no Cerrado, com um total de 8.174 km². Essa queda representa uma diminuição de 25,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A concentração da supressão do bioma nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia é de 76%, com a Bahia registrando uma redução de 63,3% nas áreas de desmatamento.
Fonte: @Olhar Digital