Notícias
Desenvolvimento de couro ecológico a partir de couro de plantas abundantes.
Alunos estaduais produzem couro ecriam novos produtos com ingredientes sustentáveis, abundante planta ecológico, laboratórios, vegetal.
Na cidade baiana de Ipupiara, quatro estudantes da rede estadual desenvolveram um couro ecológico peculiar, utilizando a Opuntia cochenillifera, conhecida popularmente como palma forrageira. A abordagem sustentável dos jovens revela frescor na criação de alternativas para o couro tradicional.
Em um contexto onde a pele artificial e o couro sintético têm sido amplamente utilizados em diversas aplicações, a inovação desses estudantes traz um olhar diferente para a questão ecológica. Além disso, a escolha da Opuntia cochenillifera como matéria-prima deve ser analisada à luz da sua disponibilidade na região e da viabilidade da produção em larga escala, em vez de optar por couro artificial que é menos amigável ao meio ambiente.
Desenvolvimento Inovador de Novos Produtos
Após a criação do couro, os jovens empreendedores também trabalharam na confecção do tecido e na produção de novos itens, como bolsas, estojos e cintos, utilizando o couro sintético como alternativa sustentável.
Desafios na Realização de Projeto
Milena Santos, de 16 anos, e João Pedro Rosa, de 17 anos, são estudantes do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Democrático Estadual Castro Alves, localizado em Ipupiara, a cerca de 630 km da capital Salvador. O projeto do couro ecológico foi desenvolvido sob a orientação dos professores Edippo de Souza e Carol Castro, como parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação da Bahia.
Desenvolvimento do Couro Ecológico
Ao longo do ano, o grupo estudantil pesquisou a produção de couro a partir de uma planta do México, mas encontrou dificuldades pela falta de sustentabilidade desse processo. Foi então que eles decidiram criar o próprio couro vegetal, mas que fosse 100% biodegradável. ‘Vimos que a palma poderia ser usada para a fabricação do couro ecológico e pesquisamos outros ingredientes que fossem sustentáveis’, afirma João Pedro.
Testes e Aprendizados
O couro desenvolvido pelos estudantes passou por vários testes, até chegar no resultado final. Segundo João Pedro, essa fase foi a mais desafiadora do projeto, que levou seis meses para ficar pronto. ‘A gente queria fazer um produto para representar o couro com a bolsa, o cinto. Então tem que ser um couro bem resistente. Foram muitos testes para dar certo e para ficar sustentável’, diz Milena. A falta de estrutura na escola também foi um desafio enfrentado pelo grupo, que realizou todos os testes em casa.
Fonte: @ Terra