Negócios
Crédito: Itaú Unibanco soma mais um trimestre de crédito recorde e reforça perspectiva otimista.
Itaú Unibanco relata lucro recorde, otimista em crédito e termos favoráveis: roteiro-knowledg, recente, retorno-patrimônio líquido.
Em seu histórico de resultados recentes, o Itaú Unibanco voltou a superar suas marcas ao divulgar seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2024, registrando indicadores robustos. A alta apuração de lucro líquido recorrente recorde foi de R$ 10,6 bilhões, situando-se em 18,1% acima do número reportado em igual período do ano anterior.
A divulgação desses resultados destacou a eficácia do banco em gerenciar suas carteiras de crédito de forma eficiente, mantendo um lucro líquido recorrente sob forte expansão. Esse desempenho robusto se reflete em uma gestão bem-sucedida de seus ativos, desde o crédito até a gestão de seus fundos, e até mesmo em sua relação com os banco, onde há uma forte abordagem de liquidez. Com esses números, o Itaú Unibanco segue em direção ao recorde de lucratividade.
Crédito: chave para um cenário macroeconômico benigno
O Itaú, banco privado, destacou-se da concorrência ao projetar a manutenção de uma perspectiva otimista, à medida que o cenário macroeconômico se desenrola, diferindo-se de Santander e Bradesco, que se mostraram mais cautelosos. O CEO, Milton Maluhy Filho, enfatizou que ‘não há qualquer mudança no apetite do banco’ e que o cenário projetado continua a ser ‘benigno’.
A carteira de crédito do Itaú foi um dos destaques da temporada de balanços, com um crescimento de 9,9% no trimestre, atingindo R$ 1,27 trilhão. Esse incremento pode ser atribuído à expansão de 5,1% na carteira de pessoas físicas, para R$ 428,7 bilhões, e de 12,3% na carteira de micro, pequenas e médias empresas, para R$ 206,3 bilhões.
O índice de inadimplência de 90 dias registrou o menor nível histórico, com 2,6%, contra 3%, um ano antes. Além disso, a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) sofreu uma queda de 7,1%, para R$ 8,5 bilhões, enquanto o custo de crédito de R$ 8,2 bilhões registrou um recuo anual de 11%.
O CEO do Itaú destacou que a performance favorável e controlada da inadimplência pode ser atribuída ao crescimento, à massa salarial, ao comprometimento de renda e ao desemprego baixo. Além disso, ele ressaltou que, como o banco está chegando a patamares sólidos, as variações tendem a ser menores.
Com uma perspectiva otimista, o Itaú revisou o guidance para a carteira de crédito em 2024, projetando uma expansão de 9,5% a 12,5%, em vez da faixa de 6,5% a 9,5% anteriormente prevista. Essa mudança nas projeções foi motivada, em grande parte, pela desvalorização do real em relação a outras moedas estrangeiras.
Fonte: @ NEO FEED