Educação
Brasil quebrando barreiras: Expedição inédita ao continente gelado

Universidade Federal do Rio Grande do Sul coordena pesquisa internacional de circunavegação costeira antártica sobre os impactos das mudanças climáticas nas geleiras antárticas.
O Brasil lidera a Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica, uma iniciativa histórica que marca a frente do continente gelado na pesquisa científica. A expedição, liderada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), visa desvendar os impactos devastadores das mudanças climáticas nas geleiras antárticas, trazendo luz para a comunidade científica e para a sociedade.
Em meio à expedição científica, o Brasil assume um papel proeminente no estudo do continente gelado, explorando a vastidão das geleiras antárticas e suas respostas às mudanças climáticas. Com uma equipe multidisciplinar de cientistas, a expedição se dedica à coleta de dados detalhados sobre a dinâmica das geleiras e suas relações com as alterações climáticas globais, fornecendo informações valiosas para a elaboração de estratégias eficazes para mitigar essas mudanças. Ao longo de sua jornada, a expedição visa não apenas contribuir para o avanço do conhecimento, mas também inspirar a próxima geração de cientistas a se engajar em causas ambientais urgentes.
O Brasil assume protagonismo em expedição científica para mapear impactos das mudanças climáticas no continente gelado
A expedição internacional de circunavegação costeira antártica, liderada pelo Brasil, pretende percorrer mais de 20 mil quilômetros ao longo da costa do continente gelado, aproximando-se ao máximo das frentes das geleiras, em uma jornada de mais de 100 dias. A expedição, inédita em escala global, visa investigar os impactos das mudanças climáticas nas geleiras antárticas, em uma ampla gama de áreas, incluindo o monitoramento das calotas, a análise do clima e a investigação dos microplásticos.
A missão científica, que utiliza um barco de apoio e uma embarcação de levantamento das massas de gelo, contará com a participação de 61 cientistas de sete países: Brasil, Argentina, Chile, China, Índia, Peru e Rússia. Do total, 27 são brasileiros, oriundos de seis instituições de ensino superior, sendo cinco vinculadas ao MEC: a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Completa a lista a Universidade de São Paulo (USP), ligada ao governo estadual paulista.
A expedição internacional é um exemplo da cooperação internacional na área de pesquisa científica, e o Brasil assume um papel de destaque nesse contexto. A expedição tem retorno previsto para 25 de janeiro de 2025, e a iniciativa representa um marco na ciência polar, evidenciando o protagonismo do Brasil em pesquisas antárticas.
A pesquisa visa mapear as mudanças ambientais e compreender como as geleiras e o ecossistema antártico estão respondendo às alterações climáticas. A equipe global estará focada em estudos multidisciplinares que envolvem glaciologia, oceanografia, biologia e climatologia. Jefferson Simões, professor da UFRGS, conduz a equipe global, destacando a importância de coletar dados biológicos, químicos, físicos e atmosféricos para entender como o continente gelado está respondendo às mudanças climáticas.
Além disso, a expedição também visa coletar dados sobre a presença de microplásticos no oceano e avaliar os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas marininhos. A expedição visa contribuir para a criação de políticas públicas mais eficazes para mitigar os impactos das mudanças climáticas, destacando a importância do continente gelado no equilíbrio climático do planeta.
O Brasil tem um investimento significativo em pesquisas antárticas, com uma equipe de cerca de 100 cientistas brasileiros trabalhando no continente gelado. A expedição internacional é um exemplo da cooperação internacional na área de pesquisa científica, e o Brasil assume um papel de destaque nesse contexto, destacando sua liderança em pesquisas antárticas.
A expedição visa fornecer dados valiosos sobre o impacto das mudanças climáticas no continente gelado, ao mesmo tempo em que destaca a importância do Brasil em pesquisas antárticas. A expedição tem retorno previsto para 25 de janeiro de 2025, e a iniciativa representa um marco na ciência polar, evidenciando o protagonismo do Brasil em pesquisas antárticas.
Fonte: © MEC GOV.br