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A Internet: celebrizando criminosos e ignorando vítimas

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Luigi Mangione, conhecido tiktoker, compartilha posts empolgados, remetendo à fetichização, como os irmãos Menendez, de ‘Monstros’, e Jeffrey Dahmer, de ‘Canibal Americano’, sem abordar direito o plano saúde, mas tendo um fã-clube das suas publicações nas redes-sociais.

Em meio à internet, onde a realidade é distorcida, o diálogo sobre o crime do Luigi Mangione é marcado por um tom romântico que omite a realidade. As redes sociais viraram palco para uma discussão enviesada, onde o jovem criminoso é tratado com um romantismo exagerado, desconsiderando a gravidade da acusação de assassinar o executivo de seguradora de saúde Brian Thompson. A internet se tornou um refúgio para a distorção da verdade, onde a atenção é atraída pelo lado dramático, em vez de se aprofundar na análise das implicações do crime.

Essa distorção da realidade não é apenas resultado da internet, mas também de uma sociedade que muitas vezes olha para o crime como um drama, esquecendo-se de que vítimas como Brian Thompson deixaram famílias e amigos que precisam de justiça. A atenção à vida pós-carcere não deve ser o foco principal, mas sim a reabilitação da sociedade em relação à violência e ao respeito à vida humana. O crime não é um evento dramático, mas sim uma violação grave à lei e aos direitos humanos. A internet, apesar de ter o potencial de promover a conscientização, muitas vezes serve apenas como plataforma para a disseminação de notícias sensacionalistas.

Efetos nocivos da internet sobre jovens e redes sociais

A internet tem se tornado uma ferramenta poderosa na forma como se interage com o mundo, especialmente entre os jovens. No entanto, a internet também pode ter consequências negativas, especialmente quando se trata de redes sociais. A internet pode ser uma plataforma para a jovem vítima de crimes compartilhar sua história e buscar apoio, mas também pode ser um lugar onde a vítima é sexualizada e fetichizada, como no caso do assassinato de Luigi Mangione.

O poder da fetichização na internet

A fetichização é um fenômeno complexo que envolve a criação de uma imagem idealizada de alguém ou algo, e a internet é um lugar onde essa fetichização pode se manifestar de muitas maneiras. No caso de Luigi Mangione, a fetichização se manifestou na forma de uma suposta motivação para o crime, que foi usada para dar a ele uma capa de herói do povo contra a elite. Isso é um exemplo clássico de como a fetichização pode ser usada para justificar e minimizar o impacto de um crime.

Redes sociais e a banalização do mal

As redes sociais têm um papel importante na forma como a sociedade interage com o crime. No caso de Luigi Mangione, as redes sociais foram usadas para criar uma espécie de fã-clube em torno do criminoso, o que é um indicativo claro da banalização do mal. A banalização do mal ocorre quando a sociedade minimiza a gravidade do crime e se concentra mais na figura do criminoso do que na vítima. Isso pode levar a uma perda de sensibilidade em relação ao sofrimento das vítimas e a uma falta de responsabilidade em relação ao crime.

O caso de Luigi Mangione e a internet

O caso de Luigi Mangione é um exemplo alarmante da forma como a internet pode ser usada para criar uma espécie de celebridade do crime. A internet pode ser um lugar onde a vítima é sexualizada e fetichizada, e onde o criminoso é tratado como uma espécie de herói. Isso é um sinal de alerta para a sociedade, que precisa reavaliar sua relação com a internet e as redes sociais. A internet pode ser uma ferramenta poderosa para a interação e o compartilhamento de informações, mas também pode ser um lugar onde a vítima é esquecida e o criminoso é celebrado.

A necessidade de um plano de ação

A sociedade precisa desenvolver um plano de ação para combater a banalização do mal e a fetichização na internet. Isso pode incluir a criação de políticas públicas que visem a proteger as vítimas de crimes e a sensibilizar a sociedade em relação ao sofrimento delas. Além disso, é necessário fomentar uma cultura de responsabilidade na internet, onde os usuários sejam conscientes das consequências de suas ações e sejam responsáveis por criar um espaço seguro e respeitoso para todos.

Fonte: @ Terra

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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