Tecnologia vestível: G1 testa anel, óculos e relógio que fazem o que você acha que eles fazem?

Acessórios com sensores medem qualidade do sono, tocam música e até exercícios, além de medir pressão arterial.

Usar um produto tecnológico no dia a dia é cada vez mais uma realidade. Além de termos celulares e notebooks, agora podemos encontrar anéis, óculos e relógios escondendo tecnologia em suas estruturas. Um exemplo é o relogio inteligente, que não só marca o tempo, mas também atua como um assistente virtual.

O anel fitness é outro exemplo de produto que esconde tecnologia em sua estrutura. O anel fitness é um dispositivo de fitness que monitora o nível de atividade física do usuário e transmite dados para um aplicativo. O óculos inteligente é outro exemplo de produto que combina tecnologia com design, oferecendo recursos como navegação e assistente virtual. O uso desses produtos tecnológicos pode ser uma opção para quem busca ficar conectado ao mundo sem precisar carregar um celular.

Tecnologia À Beira do Dedo

O Samsung Galaxy Ring é um anel tecnológico que reune sensores avançados para medir diversos recursos de saúde humana. Com sensores integrados, o Ring acompanha batimentos cardíacos, realiza exercícios físicos e avalia a qualidade do sono. Esses sensores estão posicionados na parte interna do anel, projetados para serem usados e esquecidos em seguida. O objetivo é que o anel faça todos os cálculos e medições sozinho.

Durante o uso, o Ring detecta automaticamente os exercícios (caminhada e corrida), comparando-se a resultados obtidos com um smartwatch de outra marca, como o Apple Watch Ultra 2, como referência. Além disso, o Ring acompanha os batimentos cardíacos e a oxigenação do sangue durante essas atividades. O uso do Galaxy Ring durante o sono é confortável, especialmente em comparação com o uso de um smartwatch no punho durante a noite.

Avaliando a qualidade do sono após sete noites, o aplicativo Samsung Health, responsável por sincronizar os dados com o celular, fornece um perfil noturno, representado por um animal específico – leão, pinguim ou ouriço. A pontuação geral foi boa, mas houve um incidente noturno que afetou a medição da qualidade do sono. Uma noite foi interrompida por uma festa de vizinho, resultando num ‘sentimento de não ter dormido bem’, embora a pontuação noturna tenha sido excelente.

No entanto, é importante notar que os LEDs dos sensores do Galaxy Ring piscam em verde e vermelho durante o uso, o que pode ser um problema noturno, especialmente se o usuário acordar durante a noite. Essa iluminação fraca pode ser um pouco desconfortável.

Em um segundo teste, o Galaxy Ring foi usado em conjunto com o relógio Galaxy Watch Ultra, da própria Samsung. É recomendado usar os smartwatches da Samsung em conjunto com o Galaxy Ring para melhorar os resultados, pois os sensores de um complementam os do outro. A grande diferença notada foi a capacidade de seguir mapas de exercícios ativos, graças ao GPS integrado no relógio.

Além disso, a bateria do Galaxy Ring dura cerca de uma semana, o que é uma boa característica. No entanto, não é um produto para todos, pois só funciona com celulares da marca Samsung e não cabe no dedo de todas as pessoas. O anel vem em vários tamanhos para o dedo indicador, mas o teste foi realizado com o maior deles e resultou em um ajuste um pouco apertado.

O Galaxy Ring custava R$ 3.500 em dezembro, mas não estava disponível nas lojas on-line devido a essa limitação de tamanho. Atualmente, não há concorrentes no Brasil para o Galaxy Ring, uma vez que a Oura, principal marca de ‘smart rings’ no exterior, não tem representação local.

Os JBL Soundgear Frames são óculos escuros projetados para ouvir música, com alto-falantes e microfones embutidos nas hastes. Para ligar, basta tirar a proteção e abrir as hastes, iniciando a reprodução de áudio.

Fonte: © G1 – Tecnologia