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O Impacto da Selic no Mercado Imobiliário: Novas Perspectivas com o Retorno do IFIX para os 3 Mil Pontos

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O índice de referência dos fundos imobiliários acumula perdas de 3,7% em dezembro, taxa básica de juros mais alta por mais tempo afeta negativamente segmento de lajes corporativas e setor de recebíveis imobiliários, relação entre os dois é inversamente proporcional.

Com o Selic em alta, os investidores estão buscando alternativas para poupar dinheiro e evitar o impacto de juros elevados. O Selic é um importante indicador para a economia brasileira, influenciando as taxas de juros e o custo de vida.

A queda do Ifix também é um reflexo da instabilidade no mercado, onde os investidores estão mais cautelosos em investir em fundos imobiliários. A básica de juros praticada pelo Selic é um dos fatores que afetam a volatilidade do Ifix, pois aumenta o custo de captação de recursos para os fundos imobiliários. Com o Selic em alta, os juros oferecidos pelos fundos imobiliários podem não ser suficientes para atrainir investidores, o que pode levar à queda do Ifix.

Índices Financeiros em Declínio: O Que Significa para os Fundos Imobiliários?

O Ifix, índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários no mercado brasileiro, registrou uma leve recuperação de 2% em 6 de dezembro, após uma série de quedas nos dias anteriores. No entanto, até o momento, o índice acumula perdas de 3,7% em dezembro, o que significa que a desvalorização no mês seria de cerca de 5% sem a alta de hoje.

Isso representa a terceira queda consecutiva do Ifix em 2022, com o índice acumulando uma perda de 7,75% apenas em setembro, outubro e novembro. A despeito disso, o Ifix ainda está 9% abaixo do valor do início do ano. Em comparação, o Ibovespa, principal referência das ações da bolsa brasileira, registrou uma queda de 5,75% nos últimos meses.

O movimento negativo dos fundos imobiliários está diretamente ligado à perspectiva de que a taxa básica de juros, a Selic, permanecerá alta por mais tempo do que o esperado, em torno de 13% a 14% em 2023, com possíveis escaladas até 15%. Isso ocorre devido à combinação de fatores, incluindo o risco fiscal, a força da atividade econômica e as estimativas de inflação.

A relação entre a Selic e os fundos imobiliários é inversamente proporcional. Portanto, se a Selic estiver alta, os fundos tendem a cair. Em casos opostos, se a Selic diminuir, os fundos tendem a se valorizar. Este ano, todos os setores de fundos imobiliários, incluindo os de ‘tijolo’, que investem em imóveis, como shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos, têm experimentado perdas.

Os fundos de lajes corporativas estão em pior situação, com uma perda de 14,3% em 2022. Além disso, os fundos de fundos (FoFs) e os de shoppings também tiveram uma queda significativa nos últimos meses. O setor de recebíveis imobiliários, que investe em títulos de dívida do setor imobiliário, ainda que com menor impacto, também está em queda.

Fonte: @ Valor Invest Globo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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